Conheça nossos tratamentos: Terapia Manual (Mulligan Concept)

Conheça nossos tratamentos: Terapia Manual (Mulligan Concept)

Dentro da fisioterapia, possuímos diversas técnicas e recursos, que são empregados de acordo com os objetivos e necessidades de cada paciente. Uma delas é a terapia manual, que consiste em manobras aplicadas manualmente sobre articulações, pele, músculos, ossos e nervos, com algumas finalidades, como:
• Ganhar a extensibilidade do tecido;
• Aumentar a amplitude de movimento do complexo articular;
• Mobilizar ou manipular tecidos moles e articulações;
• Induzir relaxamento;
• Alterar a função muscular;
• Modular a dor;
• Reduzir o inchaço dos tecidos moles, inflamação;
• Melhorar a restrição de movimento.
Porém, quando falamos de terapia manual, são muitas as técnicas difundidas e utilizadas pelos fisioterapeutas para atingir esses objetivos. Todas elas são baseadas na anatomia, fisiologia e biomecânica, de modo à entender o funcionamento do corpo e, assim, utilizar dos próprios movimentos fisiológicos para promover a recuperação de uma disfunção.
Dentro das técnicas mais estudadas e conhecidas de terapia manual está o conceito Mulligan (Mulligan Concept), proposto pelo fisioterapeuta neozelandês Brian Mulligan, formado em 1954.
O conceito Mulligan surgiu através do estudo e do conceito de disfunção articular. Parte-se do princípio que, o movimento normal é livre de dor. Sabemos também que, a articulação possui movimentos visíveis ao olho (flexão, extensão, rotações, adução e abdução), que podem ser reproduzidos voluntariamente e são classificados dentro da osteocinemática. Mas, para que esses movimentos aconteçam em sua plenitude, outros menores e não voluntários ocorrem no interior da articulação (translação, deslizamento), sendo classificados dentro da artrocinemática.
Baseado no conhecimento biomecânico, diz-se que a perda do movimento acessório ou do jogo articular resulta em disfunção que, por sua vez, leva à dor e perda do movimento. E, diz-se ainda que, essas disfunções são detectáveis através da mobilização passiva. Como a alteração ocorre em movimentos acessórios, micro movimentos, não é possível visualizar essa alteração em exames de imagem, como raio-x ou ressonância magnética.
Sendo assim, a base do conceito de Mulligan centra-se na correção articular de Falhas Posicionais. O objetivo passa por restaurar o alinhamento articular e normalizar o eixo de movimento, eliminando assim a dor.
Para que seja realizada de maneira adequada, primeiro é realizada uma avaliação que, além de considerar toda a história clínica do indivíduo, encontra o movimento articular acessório que permita o MOVIMENTO ATIVO do SEM DOR.
O movimento acessório passivo é mantido pelo Fisioterapeuta ao longo da amplitude de movimento, enquanto o paciente se movimenta ativamente – Técnica de Mobilização com Movimento. Se as técnicas de Mulligan estiverem indicadas para o caso, os RESULTADOS serão imediatos – diminuição da dor e/ou aumento da amplitude de movimento.
Os excelentes resultados deste método não se limitam aos efeitos biomecânicos. Nos últimos anos, para além de ensaios clínicos em disfunções e patologias específicas, os estudos científicos dedicam-se a perceber e demonstrar os efeito na neuromodulação da dor e também efeitos neuromusculares.
O conceito de Mulligan não esgota no consultório. O conceito Mulligan estimula o auto tratamento, permitindo que os ganhos do tratamento sejam mantidos por mais tempo é garantindo a eficácia, além de ser uma ferramenta útil para que o paciente fique livre de dor de maneira autônoma.
O conceito de Mulligan apesar da vertente de correção articular, não se centra apenas na articulação da região dos sintomas. A Avaliação e Intervenção têm em conta todas as estruturas locais e à distância que possam interferir com os sintomas, por exemplo: a dor no ombro pode ter a sua sintomatologia diminuída ou até eliminada, com uma Mobilização Cervical com Movimento do Membro Superior.
A técnica pode ser aplicada em qualquer articulação, desde que respeite as contraindicações da terapia manual como um todo e promova a melhora dos sintomas simultaneamente sua aplicação.

Conheça os nossos tratamentos: Terapia Manual (Mulligan Concept)

Conheça nossos tratamentos: Terapia Manual (Mulligan Concept)
Dentro da fisioterapia, possuímos diversas técnicas e recursos, que são empregados de acordo com os objetivos e necessidades de cada paciente. Uma delas é a terapia manual, que consiste em manobras aplicadas manualmente sobre articulações, pele, músculos, ossos e nervos, com algumas finalidades, como:
• Ganhar a extensibilidade do tecido;
• Aumentar a amplitude de movimento do complexo articular;
• Mobilizar ou manipular tecidos moles e articulações;
• Induzir relaxamento;
• Alterar a função muscular;
• Modular a dor;
• Reduzir o inchaço dos tecidos moles, inflamação;
• Melhorar a restrição de movimento.
Porém, quando falamos de terapia manual, são muitas as técnicas difundidas e utilizadas pelos fisioterapeutas para atingir esses objetivos. Todas elas são baseadas na anatomia, fisiologia e biomecânica, de modo à entender o funcionamento do corpo e, assim, utilizar dos próprios movimentos fisiológicos para promover a recuperação de uma disfunção.
Dentro das técnicas mais estudadas e conhecidas de terapia manual está o conceito Mulligan (Mulligan Concept), proposto pelo fisioterapeuta neozelandês Brian Mulligan, formado em 1954.
O conceito Mulligan surgiu através do estudo e do conceito de disfunção articular. Parte-se do princípio que, o movimento normal é livre de dor. Sabemos também que, a articulação possui movimentos visíveis ao olho (flexão, extensão, rotações, adução e abdução), que podem ser reproduzidos voluntariamente e são classificados dentro da osteocinemática. Mas, para que esses movimentos aconteçam em sua plenitude, outros menores e não voluntários ocorrem no interior da articulação (translação, deslizamento), sendo classificados dentro da artrocinemática.
Baseado no conhecimento biomecânico, diz-se que a perda do movimento acessório ou do jogo articular resulta em disfunção que, por sua vez, leva à dor e perda do movimento. E, diz-se ainda que, essas disfunções são detectáveis através da mobilização passiva. Como a alteração ocorre em movimentos acessórios, micro movimentos, não é possível visualizar essa alteração em exames de imagem, como raio-x ou ressonância magnética.
Sendo assim, a base do conceito de Mulligan centra-se na correção articular de Falhas Posicionais. O objetivo passa por restaurar o alinhamento articular e normalizar o eixo de movimento, eliminando assim a dor.
Para que seja realizada de maneira adequada, primeiro é realizada uma avaliação que, além de considerar toda a história clínica do indivíduo, encontra o movimento articular acessório que permita o MOVIMENTO ATIVO do SEM DOR.
O movimento acessório passivo é mantido pelo Fisioterapeuta ao longo da amplitude de movimento, enquanto o paciente se movimenta ativamente – Técnica de Mobilização com Movimento. Se as técnicas de Mulligan estiverem indicadas para o caso, os RESULTADOS serão imediatos – diminuição da dor e/ou aumento da amplitude de movimento.
Os excelentes resultados deste método não se limitam aos efeitos biomecânicos. Nos últimos anos, para além de ensaios clínicos em disfunções e patologias específicas, os estudos científicos dedicam-se a perceber e demonstrar os efeito na neuromodulação da dor e também efeitos neuromusculares.
O conceito de Mulligan não esgota no consultório. O conceito Mulligan estimula o auto tratamento, permitindo que os ganhos do tratamento sejam mantidos por mais tempo é garantindo a eficácia, além de ser uma ferramenta útil para que o paciente fique livre de dor de maneira autônoma.
O conceito de Mulligan apesar da vertente de correção articular, não se centra apenas na articulação da região dos sintomas. A Avaliação e Intervenção têm em conta todas as estruturas locais e à distância que possam interferir com os sintomas, por exemplo: a dor no ombro pode ter a sua sintomatologia diminuída ou até eliminada, com uma Mobilização Cervical com Movimento do Membro Superior.
A técnica pode ser aplicada em qualquer articulação, desde que respeite as contraindicações da terapia manual como um todo e promova a melhora dos sintomas simultaneamente sua aplicação.

O que a fisioterapia ortopédica trata?

O que a fisioterapia ortopédica trata?

Assim como na medicina na fisioterapia temos as áreas de especialização.

Antes de responder essa pergunta, vamos definir o que é ortopedia e fisioterapia:

O que é ortopedia?

 É uma área médica que tem como objetivo:

– Avaliar diagnosticar e tratar problemas relacionados ao sistema musculoesquelético, formado por:

  • Ossos;
  • Ligamentos;
  • Tendões;
  • Nervos;
  • Músculos e articulações.

Fisioterapia

É a ciência que estuda faz o diagnostico cinético funcional, previne e recupera pacientes com distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano.Trabalha com doenças geradas por alterações genéticas, traumas ou enfermidades adquiridas.

Na fisioterapia ortopédica nós tratamos

  • Disfunções do sistema musculoesquelético, resultantes de traumas e suas consequências imediatas e tardias;
  • Lesões por esforços repetitivos;

 

  • Trabalhando na reabilitação de:

  • Pós-fraturas;
  • Entorses;
  • Luxações;
  • Traumas ou contusões musculares;
  • Amputações;
  • Distúrbios mecânicos da coluna vertebral;
  • Pré e pós-cirurgias, dentre outros.
  • Atua no processo pré-operatório:

  • Em alguns casos o tratamento conservador pode não foi eficaz, sendo necessária uma intervenção cirúrgica.
  • Preparando o paciente para a cirurgia,
  • Além de produzir alívio das dores
  • Estimula a melhora e o restabelecimento das funções, e fortalecimento muscular.
  • No pós-operatório:

  • Atua acelerando o processo de  cicatrização,
  • A recuperação local (da cirurgia)
  • São prevenidas complicações, em especial atrofias, rigidez
  • Reabilitação do paciente para que ele possa voltar a realizar suas atividades de forma segura após a cirurgia.

 

  • Utilizando recursos com o objetivo de:

  • Alívio da dor;
  • Eliminação de processo inflamatório;
  • Melhora na circulação sanguínea;
  • Fortalecimento muscular;
  • Recuperação de movimentos;
  • Equilíbrio;
  • Propriocepção e
  • reeducação postural.

 

O principal objetivo da fisioterapia ortopédica

  • É restabelecer as funções normais do paciente de maneira rápida e segura, recuperando sua qualidade de vida.
  • Trata a causa das doenças, diminuindo os sintomas, prevenindo possíveis cirurgias e melhorando a qualidade de vida como um todo.

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” High Perfomance Fisio & Pilates “

 

 

Conheça nossos tratamentos: Terapia Manual (O conceito Maitland)

Conheça nossos tratamentos: Terapia Manual

(O conceito Maitland)

Os recursos de tratamento fisioterápico variam conforme o objetivo (tratamento analgésico, antiinflamatório, diagnóstico, hipertrofia muscular, etc.), condições do paciente e estágio em que a lesão se encontra.

A terapia manual é a área dentro da fisioterapia que utiliza várias técnicas com finalidades terapêuticas, aplicadas manualmente sobre tecidos musculares, ósseos, conjuntivos e nervosos. Tem como objetivo ganhar a extensibilidade do tecido; aumentar a amplitude de movimento do complexo articular; mobilizar ou manipular tecidos moles e articulações; induzem relaxamento; altera a função muscular; modula a dor; e reduz o inchaço dos tecidos moles, inflamação ou restrição de movimento. ”

O conceito Maitland surgiu na década de 60, na Austrália sendo idealizado pelo fisioterapeuta Geoff Douglas Maitland.

Este conceito baseia-se no  tratamento de disfunções músculo-esqueléticas, como qualquer outro tratamento, num correto diagnóstico.

O diagnóstico

Abrange os sintomas, movimentos e posições das articulações envolvidas. Os sintomas, movimentos e posições das articulações são testados na movimentação ativa, sendo analisada qualquer alteração de amplitude, ritmo, reprodução e arco da dor.

Além da movimentação ativa, existem os testes auxiliares englobando os de compressão, movimentação rápida e pressão mantida. Em seguida é realizada a palpação das estruturas – moles e ósseas – envolvidas na disfunção. Maitland explica ainda que “a resposta aos movimentos ou à dor é a base da metade dos conceitos-chave; a outra metade é a avaliação analítica”.

O método foi desenvolvido, fundamentando-se na regra côncavoconvexa

Esse princípio aborda a combinação dos movimentos que ocorrem nas articulações sinoviais conforme sua superfície”. Além dessa regra, o conceito Maitland dividiu os movimentos realizados pelo terapeuta, em cinco graus:

  • Do grau I ao grau IV, os movimentos são classificados como mobilizações, ou seja, movimentações passivas oscilatórias, com ritmos diferentes, realizadas de tal maneira que permite ao paciente evitar a sua realização. Os graus I e II da mobilização de Maitland correspondem à aplicação dos movimentos oscilatórios, com ritmo lento no início da amplitude do movimento acessório da articulação, livre da resistência oferecida pelos tecidos e são indicados nos casos de processos dolorosos articulares.

 

  • Os  graus III e IV  caracterizam-se por movimentos oscilatórios realizados no final da amplitude do movimento acessório ou a partir da resistência dada pelos tecidos periarticulares. A carga imposta durante a manobra grau III e IV promove a adaptação viscoelástica dos tecidos conectivos e, portanto, é indicada para recuperar os movimentos acessórios quando existir uma restrição a esse mesmo movimento.

 

  • O grau V é classificado como manipulação, ou seja, movimentação passiva, dentro de um pequeno arco de movimento, com certa velocidade, de maneira que o paciente não consiga preveni-la. Deve-se realizar uma avaliação cuidadosa, seguida da aplicação da técnica por movimentação e a imediata avaliação dos efeitos dessa movimentação.

O tratamento

Ocorre depois de uma minuciosa avaliação do paciente, obtendo informações possíveis para traçar um plano de tratamento com segurança, obtendo a eficácia no tratamento. A informação sobre o mecanismo deve incluir quando, onde e como a lesão ocorreu. Detalhes sobre o mecanismo da lesão permitem que o fisioterapeuta conclua o estado patológico e as estruturas envolvidas, embora se deva ressaltar que a recordação que o paciente tem do mecanismo frequentemente não corresponde às estruturas danificadas.

O Conceito Maitland preconiza que, as peças articulares só podem ser mobilizadas ou manipuladas nas direções de funcionamento das mesmas; que a avaliação deve ser feita de forma analítica, somando as informações colhidas no exame subjetivo e objetivo para que seja tomada a decisão do procedimento terapêutico.

A aplicação das mobilizações articulares passivas proporciona ao tecido conjuntivo uma resposta mecânica. Tecidos conjuntivos tais como pele, fáscias, ligamentos, tendões, cápsulas articulares e fáscias musculares são compostos por tecidos extracelulares e celulares distintos, com diferentes curvas de tensão e carga.

A mobilização passiva ou ativa assistida deverá ser feita para restaurar tanto os movimentos fisiológicos quanto os acessórios em toda a sua amplitude livre de dor. Sem movimentos indolores os exercícios ativos e a prancha oscilante têm possibilidades de restaurar a força e a coordenação muscular.

Referências Bibliográficas:

(MAITLAND et al., 2003).

(CORRIGAN; MAITLAND, 2005)

Tratamento da Luxação anterior atraumática do Ombro

Tratamento da Luxação anterior atraumática do Ombro

A luxação é definida como a perda do contato articular. A região mais acometida do corpo é o Ombro, que devido a sua capacidade de alcançar grandes amplitudes de movimento, fica mais suscetível às instabilidades e luxações.

A luxação pode ser traumática, decorrente de um trauma de alta energia na região ou pode acontecer de maneira atraumática, sem causa aparente, por falha dos mecanismos de estabilização da articulação. No Ombro, ocorre em pacientes com frouxidão ligamentar.

Ela pode ser classificada ainda quanto à sua direção: anterior, posterior, inferior ou superior. Nos pacientes de frouxidão ligamentar encontramos a chamada instabilidade multidirecional, que faz com que o Ombro possa se deslocar para qualquer uma das direções citadas. Esses pacientes são, muitas vezes, capazes de deslocar o Ombro de maneira voluntária ou podem ter episódios em atividades simples do dia a dia, quando apresentam graus mais altos de instabilidade.

O mais comum é que ocorra a luxação anterior, devido à anatomia do Ombro, que deixa a cabeça do Úmero mais exposta nessa direção.

Os pacientes de luxação atraumática respondem muito bem ao tratamento não cirúrgico com fisioterapia. Porém, para indicação adequada é necessário que seja realizada avaliação dos sinais clínicos de instabilidade, além dos exames de imagem, para avaliar se há lesão de estruturas como: cápsula, ligamentos, labrum e até lesões ósseas associadas. Dependendo do grau dessas lesões, a articulação fica mais instável e é necessário que seja feita a abordagem cirúrgica, para reparo das estruturas e devolução da estabilidade articular.

Nesse caso a fisioterapia também deve ser realizada de maneira à reestabelecer o movimento, fortalecer toda a musculatura responsável pela estabilização ativa da articulação e inserção nas atividades diárias e esportivas.

Tratamento Conservador para luxação atraumática do Ombro

Para os pacientes com instabilidade o fundamental no tratamento é o fortalecimento muscular. Os músculos realizam o que chamamos de estabilização ativa e são responsáveis por “compensar” a falha dos estabilizadores passivos (cápsula, labrum, ligamentos), que só podem ser reparados cirurgicamente.

A fisioterapia será dividida em fases: inicial, intermediária e avançada e possui dois objetivos: Tratar as consequências da luxação que já ocorreu e, prevenir novos episódios.

Na fase inicial:

É essencial que o fortalecimento inicie o quanto antes. Serão inseridos inicialmente exercícios isométricos dos principais músculos estabilizadores do Ombro (manguito rotador, deltoide). Um recurso que pode ajudar para o fortalecimento muscular é a eletroestimulação, pois é comum que haja uma inibição muscular devido à dor e lesão.

Também será estimulado o uso ativo do braço, pois é comum um mecanismo de proteção, seja por dor ou por apreensão de uma nova subluxação. Geralmente esses pacientes não necessitam de ganho passivo de movimento e o mesmo deve ser realizado com cuidado, antes de se conseguir um aumento da estabilidade.

Importante, também nessa fase, aliviar a dor do paciente e promover relaxamento dos músculos hiperativados e, quando possível, iniciar um trabalho proprioceptivo, pois os estudos mostram que os pacientes com instabilidade articular, possuem alteração no sistema proprioceptivo.

Na fase intermediária:

Passamos para exercícios isotônicos, com uma maior intensidade e vamos aumentando gradualmente os ângulos de exposição da articulação. O paciente já deve estar com movimento ativo completo nessa fase.

Já na fase final:

Além do trabalho de exercícios avançados, como a série de Blackburn, precisamos trabalhar próximo do ponto de fadiga muscular, para aumentar a resistência e garantir maior estabilidade da articulação. Também nessa fase se inicia o treino do gesto esportivo, caso o paciente realize algum e o treino de atividades diárias que o paciente relate apreensão ou possam expor a articulação a um risco.

Quando bem sucedida, o paciente é capaz de retornar para todas as suas atividades sem dor e sem novos episódios de luxação. O trabalho completo de reabilitação pode durar em média 3 a 4 meses e é de extrema importância que o paciente siga realizando exercícios de fortalecimento específicos após a alta.

Para mais informações sobre a luxação e os exercícios, acesse nosso artigo ou o vídeo no YouTube:

https://highperformancefisio.com.br/luxacao-do-ombro/

Luxação do Ombro

Luxação do Ombro

 

Você sabia que o ombro é a articulação do corpo com maior arco de movimento?

O ombro é composto por três ossos principais: escápula, úmero e clavícula. Uma parte da escápula, chamada de glenóide, compõe a região da articulação com presença de cartilagem e em contato direto com a cabeça do úmero. O contato entre a glenóide e o úmero pode ser exemplificado como se uma bola estivesse sendo mantida em contato com um prato raso na posição vertical, o que favorece para que grandes amplitudes de movimento aconteçam.

Porém, sua fisiologia a deixa suscetível à instabilidade, tornando-a a articulação do corpo com maior índice de luxação.

Mas, o que é uma luxação?

A luxação ocorre quando há perda do contato dos ossos que compõe uma articulação, nesse caso perda do contato entre a cabeça do Úmero e a fossa glenoidal da escápula.

A estabilidade de uma articulação envolve o trabalho de diferentes estruturas, capazes de permitir que, em repouso e principalmente em movimento, a articulação se mantenha congruente, ou seja, centralizada. Além disso, divide-se esse sistema em dois: estabilizadores passivos e ativos.

Os responsáveis pela estabilização passiva do Ombro são: o Lábio da Glenóide, a cápsula articular, os ligamentos glenoumerais e a pressão negativa. Já a estabilização ativa (ou dinâmica) é feita pelos músculos do manguito rotador.

Quando há falha desses componentes ou a articulação é exposta a um trauma de grande força, perde-se a sua congruência, tendo como resultado a luxação.

Em relação à classificação, dividimos de acordo com:

A etiologia (causa da luxação):

A luxação de Ombro pode ser dividida em traumática e atraumática, de acordo com o mecanismo envolvido na lesão.

A Luxação traumática acontece por um trauma de grande magnitude na região que não é capaz de ser contido pelos estabilizadores.

As causas mais comuns de luxação traumática são: trauma direto com braço em abdução e rotação externa em 90 graus, choque elétrico, convulsões e acidentes automobilísticos.

Já a luxação atraumática ocorre sem causa aparente, podendo ser decorrente de uma frouxidão ligamentar generalizada, que compromete a estabilidade articular ou por falha dos mecanismos contentores após um episódio de luxação traumática.

A luxação atraumática pode ser ainda voluntária (quando o paciente consegue deslocar o ombro de maneira consciente) ou involuntária (ocorre ao realizar movimentos mais bruscos e até mesmo ao se virar na cama ou espirrar).

 

– Frequência:

De acordo com o número de episódios que ocorreram. É comum em pacientes com frouxidão ligamentar, que muitos não saibam contabilizar quantas vezes já sofreram uma luxação ou subluxação.

A partir do segundo episódio já é classificada como luxação recidivante.

– Tempo:

  • Aguda – Quando acabou de acontecer.
  • Crônica / Inveterada – Quando não identificada a partir das 24 horas iniciais e não reduzida.

– Direção:

  • Anterior: a cabeça do Úmero se desloca para frente.
  • Posterior: a cabeça do úmero se desloca para trás.
  • Inferior: a cabeça do úmero se desloca para baixo.
  • Multidirecional: a cabeça do Úmero se desloca para mais de uma direção, em momentos diferentes. Comum nos pacientes com frouxidão ligamentar.

Por causa da anatomia do Ombro, a luxação anterior é a mais comum, a que ocorre quando a cabeça do Úmero se desloca para frente. A luxação posterior é mais rara, encontrada em aproximadamente 10% dos casos e a instabilidade multidirecional é queixa comum dos pacientes com frouxidão ligamentar ou perda dos mecanismos passivos de estabilização, antes do tratamento.

As principais lesões associadas à luxação anterior são:

  • Bankart – Avulsão da porção ântero-inferior do lábio da Glenóide
  • Hill-Sachs – Fratura por compressão da porção posterolateral da cabeça Úmero. Valores entre 20% a 40% de perda óssea favorecem a instabilidade e consequentemente recidiva da luxação e pode ter indicação cirúrgica.
  • Bankart Ósseo – Fratura da borda anteroinferior da Glenóide. Perdas maiores que 20% possuem indicação cirúrgica.

Principais complicações da Luxação do Ombro

As complicações variam de acordo com a gravidade do trauma, a idade em que ocorreu a primeira lesão, o número de episódios, o tempo em que o ombro permaneceu luxado e se houve ou não lesão de tecidos moles ou óssea.

  • Luxação recidivante: novos deslocamentos podem ocorrer com maior facilidade.
  • Lesões ósseas – Bankart Ósseo e Hill- Sachs.
  • Lesão dos tendões do manguito rotador.
  • Lesões neurológicas: lesões do nervo axilar ou do nervo musculocutâneo podem aparecer, o que vai causar fraqueza e diminuição da sensibilidade de alguns músculos do paciente.

Tratamento

A luxação pode ou não ser cirúrgica, o que depende da quantidade de episódios de luxação, mecanismo do trauma e lesões associadas.

A primeira coisa a ser feita é a redução, ou seja, recolocação do Ombro no lugar. Isso deve ser feito por um médico e apenas após avaliação clínica e radiográfica. Após a redução, uma nova radiografia deve ser realizada para se certificar de que o procedimento foi realizado de maneira correta. O paciente deve utilizar tipoia. O uso de tipoia irá variar de acordo com a idade, a gravidade da luxação e as atividades do paciente.

 

Tratamento não operatório ou conservador para luxação do ombro – Fisioterapia

Pacientes que apresentam grande frouxidão ligamentar, sem lesão do lábio ou ligamentos, o tratamento conservador através da fisioterapia é o mais indicado. Em pacientes de menor demanda, mais velhos ou em casos de menor gravidade, também respondem bem a reabilitação.

Porém, tanto em caso de tratamento conservador como em caso de abordagem cirúrgica é necessário o acompanhamento do fisioterapeuta para diminuir a dor, reestabelecer o movimento e principalmente fortalecer a musculatura e garantir a estabilidade ativa da articulação, evitando episódios futuros de luxação e também garantir o restabelecimento total e retorno às atividades diárias e esportivas tanto nos casos de tratamento conservador quanto cirúrgicos.

Referências Bibliográficas:

http://rbo.org.br/detalhes/1/pt-BR/luxacao-inveterada-do-ombro#:~:text=O%20melhor%20tratamento%20para%20a,prolongado%20de%20%22capsulite%20adesiva%22.

https://www.jospt.org/doi/10.2519/jospt.2016.0413

https://www.jospt.org/doi/10.2519/jospt.2009.0411

 

 

 

Como realizar o exercício do agachamento

Como realizar o exercício do agachamento

 

Agachar é um movimento natural do ser humano, que está envolvido em vários movimentos do dia a dia. Nesse contexto, o agachamento é considerado um dos principais movimentos para melhorar a qualidade de vida, devido à sua habilidade de recrutar vários grupos musculares, uma vez que muitas atividades diárias necessitam da coordenação e interação simultânea de vários grupos musculares. Além disso, este exercício também tem boa capacidade de ativação da musculatura do tronco.

Os benefícios proporcionados pelo agachamento estão associados à sua correta execução, sendo um movimento seguro e efetivo quando realizado com técnica adequada. Por outro lado, o agachamento é um movimento complexo e, havendo uma execução incorreta, esta poderá acarretar aumento de risco de lesões, como, por exemplo, distensões de músculos e ligamentos, discos intervertebrais rompidos, espondiloses e espondilolistese. Dessa forma, o entendimento da correta execução e possíveis variações do exercício serão de grande importância para se atingir o benefício desejado proporcionado pelo exercício, bem como reduzir as lesões relacionadas.

EXECUÇÃO

  1. O olhar e o posicionamento da cabeça deve ser à frente para que não influenciem na postura;
  2. os pés devem estar com distância ligeiramente superior à largura dos ombros, com os tornozelos levemente abduzidos.
  3. O executante, então, agacha flexionando o quadril, joelhos e realizando a dorsiflexão dos tornozelos, mantendo a coluna vertebral alinhada e a boa postura
  4. Por fim, quando a profundidade desejada for atingida, o praticante reverte a direção, ascendendo de volta para a posição inicial estendendo o quadril, os joelhos e flexionando os tornozelos.
  5. No momento de transição entre a fase ascendente (ação concêntrica) e descendente (ação excêntrica), não é necessário realizar a extensão total da articulação do joelho, pois esse será um ponto de descanso, no qual o músculo reduz substancialmente sua ativação. Ou seja, uma mínima flexão do joelho deve ser mantida ao final do ciclo de cada repetição.
  6. Quanto à respiração, orienta-se inspirar na fase excêntrica (descendente) e expirar na fase concêntrica (ascendente). Esta coordenação fará com que, ao final da fase excêntrica, os pulmões estejam cheios, o que auxilia na estabilização da coluna vertebral.

Esse exercício permite uma grande ativação dinâmica de quadríceps e glúteos, sendo estes considerados os motores primários nas articulações de joelho e quadril, respectivamente, logo, são esses os músculos-alvo a serem trabalhados no agachamento. Além de quadríceps e glúteo, os isquiotibiais também têm uma ativação na extensão do quadril, os músculos adutores e abdutores de quadril atuam como estabilizadores nessa articulação, e o sóleo e gastrocnêmico atuam na flexão plantar.

Ainda, a partir do agachamento, existe uma atividade isométrica importante de músculos estabilizadores, incluindo abdominais, eretores da espinha, trapézio, romboides, entre outros, para estabilização do tronco. No geral, é estimado que mais de 200 músculos são 12 ativados durante a execução do agachamento grupos musculares envolvidos. Como mencionado anteriormente, o movimento de agachamento recruta e solicita uma quantidade muito grande de músculos.

ARTICULAÇÕES ENVOLVIDAS

O movimento de agachamento solicita o trabalho basicamente de quatro articulações: joelho, coluna vertebral, quadril e tornozelo. Cada uma dessas sofre a influência do movimento e possui um papel específico na sua execução. Compreender um pouco mais sobre estas questões e estas estruturas é de grande valia para uma boa e correta prática.

As forças de compressão tibiofemural e patelofemoral aumentam à medida que se aumenta a flexão do joelho. Em um estudo de revisão, Escamilla indicou que a maior força de compressão patelofemoral no agachamento foi a 130 graus de flexão do joelho. Todavia, é importante ressaltar que, em um joelho saudável, a força de tensão máxima suportada pelo tendão patelar e pelo tendão do quadríceps são maiores do que as tensões promovidas pelo agachamento, quando realizado com carga e técnica correta, fazendo com que a probabilidade do agachamento de exceder o limiar de capacidade dos tendões seja mínima.

Quanto à amplitude ideal do agachamento, existe muita referência ao “agachamento paralelo”, que deve ser realizado até que as coxas fiquem paralelas ao solo, promovendo um ângulo de aproximadamente 90 graus de flexão dos joelhos. A teoria para essa recomendação estaria baseada na ideia de que o agachamento, em ângulos superiores a 90 graus de flexão do joelho, seria potencialmente lesivo ao joelho, porque, ao flexionar o joelho em ângulos maiores que 90 graus, isso aumentaria a força de compressão tibiofemoral e patelofemoral. Entretanto, análises de vários estudos científicos indicam que as maiores forças de compressão e de cisalhamento no agachamento ocorrem justamente nos ângulos próximos a 90 graus de flexão de joelho  , observando ainda uma tendência de redução nas forças, à medida que a amplitude de flexão do joelho aumenta. Considerando que, para realizar um agachamento de até 90 graus, a carga absoluta é geralmente maior em comparação com o agachamento em maiores flexão do joelho, e que as forças compressivas e de cisalhamento são proporcionais à carga utilizada, os movimentos parciais irão impor uma maior força de compressão em comparação ao agachamento profundo devido à maior carga. Portanto, a relação entre carga e profundidade também deve ser considerada

Uma pergunta importante é: a qual amplitude o praticante deve agachar? Considera-se a amplitude ideal aquela em que o executante consiga realizar o movimento sem que haja um aumento no risco de lesões.

 

ERROS FREQUENTES ENCONTRADOS DURANTE A EXECUÇÃO DO AGACHAMENTO

 

VALGO DINÂMICO

Alguns indivíduos, ao executar o agachamento, produzem um valgo dinâmico no joelho, movimento que aproxima os joelhos. Isso deve ser evitado, porque pode causar desgaste nas cartilagens dos joelhos, denominado condromalácia patelar.

O valgo dinâmico é observado com maior frequência em mulheres, devido ao quadril normalmente mais largo em relação aos homens. Agachamento com valgo dinâmico.

Procedimentos devem ser tomados para evitar o valgo dinâmico, que, durante o agachamento, ocorre, sobretudo, devido a um desequilíbrio muscular. Embora o efeito possa ser observado no joelho, a causa está na musculatura da articulação do quadril, já que o valgo dinâmico é causado por uma adução e rotação interna do quadril. O seu principal fator é que os músculos abdutores de quadril, que deveriam equilibrar a articulação e evitar esse movimento, podem estar enfraquecidos, especificamente o glúteo médio e o tensor da fáscia lata, importantes abdutores do quadril. Logo, será prudente trabalhar o fortalecimento específico desses músculos.

Uma abordagem simples é a colocação de um elástico tensionado logo abaixo dos joelhos durante o agachamento, que fará com que o executante projete os joelhos para fora para manter o elástico tensionado. Além disso, caso o valgo dinâmico ocorra nos maiores ângulos de flexão do joelho, deve-se, então, limitar a profundidade do agachamento a ângulos em que o valgo dinâmico não ocorra.  Utilização de elástico logo abaixo do joelho para reduzir o valgo dinâmico.

 

A PROJEÇÃO DO TRONCO A FRENTE

Aumenta a sobrecarga na região lombar, logo, esse é um movimento que deve ser evitado. Agachamento com projeção excessiva do tronco à frente. Alguns dos fatores que induzem a maior projeção do tronco à frente são:

1) falta de mobilidade no tornozelo;

2) desproporção entre o comprimento do fêmur e do tronco, sendo maior comprimento relativo do fêmur e menor comprimento relativo do tronco;

3) menor distância entre os pés;

4) desequilíbrio entre a força do 26 quadríceps e glúteo máximo, havendo uma maior força relativa dos glúteos;

5) maior intenção de, desnecessariamente, ativar os extensores do quadril (glúteo máximo e isquiotibiais). Outro fator que contribui é preocupação excessiva com a projeção do joelho à frente da linha da ponta dos pés.

Ao limitar os joelhos à linha da ponta dos pés, aumenta-se a força na parte inferior da coluna, comparativamente ao agachamento realizado de forma natural. Dessa forma, pode ser necessário que os joelhos passem de forma natural à linha da ponta dos pés. Realização de agachamento com os pés próximos na prática, observa-se que existe uma crença de que a ativação dos vastos será alterada com a alteração da distância entre os pés. Entretanto, os estudos científicos não indicam alteração na ativação dos vastos com afastamento ou aproximação dos pés.

Na verdade, isso nem deveria ser esperado, uma vez que, em primeiro lugar, é praticamente impossível ativar isoladamente algum dos vastos com exercícios resistidos; em segundo lugar, aumentar a distância entre os pés (abduzindo o quadril) ou aproximar os pés (aduzindo o quadril) não altera o comprimento dos vastos, uma vez que estes, por serem músculos de natureza monoarticuar, cruzam somente a articulação do joelho. Assim, abduzir o quadril (afastar os pés) ou aduzir o quadril (aproximar os pés) não afeta significativamente os vastos. Entretanto, realizar o agachamento com maior distância entre os pés aumenta a ativação do glúteo máximo.

 

Referências Bibliográficas:

  • Escamilla RF, Fleisig GS, Lowry TM, Barrentine SW, Andrews JR. A three-dimensional biomechanical analysis of the squat during varying stance widths. Med Sci Sports Exerc.
  • 2001;33(6):984-98Zheng N, Fleisig GS, Escamilla RF, Barrentine SW. An analytical model of the knee for estimation of internal forces during exercise. J Biomech. 1998;31(10):963-7.

Osteoartrose de Joelho

Osteoartrose de joelho

Segundo a OMS a Osteoartrose, também conhecida como artrose é a doença mais prevalente na população mundial. Por ser uma doença de caráter inflamatório e principalmente, degenerativo, é natural que com o passar do tempo, qualquer pessoa venha a desenvolver algum nível de artrose.

Estima-se que 30% das pessoas irão apresentar algum nível de artrose aos 65 anos, e esse número sobe para até 80% aos 75 anos.

 

Mas, afinal o que é a osteoartrose?

É uma doença de caráter inflamatório e degenerativo que provoca a destruição da cartilagem articular que reveste os ossos, levando a uma deformidade da articulação, além de causar dor e limitar as atividades diárias, quando mais avançada.

A articulação do joelho é uma das mais afetadas em virtude de sua capacidade de suportar peso, assim como a coluna vertebral e os quadris.

Considerada crônica é possível desacelerar sua progressão e, com algumas adaptações, viver sem sintomas da doença e com uma vida ativa.

 

Fatores de risco para artrose de joelho:

  • Hereditariedade

  • Obesidade

  • Tabagismo

  • Cirurgia prévia

  • Desvios de eixo: Geno vago e varo

  • Doenças articulares

  • Fraturas

  • Atletas de alto rendimento

  • Prática de esporte ou exercícios com um gesto esportivo sem uma boa execução

 

Sintomas

O sintoma mais comum e que, geralmente aparece primeiro é a dor. Porém, encontramos comumente rigidez articular matinal, inchaço na região, dificuldade de executar atividades que exijam descarregar mais peso na perna acometida, sendo comum o paciente proteger o membro, podendo chegar a mancar.

Prevenção

-Importante realizar o controle do peso corporal;

– Manter uma alimentação saudável;

– Prática de atividade física moderada e, sempre que possível, supervisionada;

– Realizar exercícios de fortalecimento muscular;

-Realizar a reabilitação completa em casos de cirurgias, fraturas ou outras lesões no joelho e seguir as recomendações do fisioterapeuta para as atividades pós alta do tratamento.

Diagnóstico

Os sintomas e sinais, associados a radiografia simples da articulação, são suficientes para fechar o diagnóstico.

Há diferentes tipos de artrose. Ela pode ser monocompartimental (ou seja, em apenas uma porção da articulação) ou multicompartimental (onde mais locais da articulação apresentam degeneração).

Tratamento

Quando identificado o caso de osteoartrose, é imprescindível a avaliação do fisioterapeuta para verificar qual o grau de comprometimento articular e como o paciente se apresenta. Também são considerados fatores como idade e grau de atividade física do paciente.

Fisioterapia

A fisioterapia tem papel fundamental no tratamento da artrose de joelho. Atuamos de maneira a diminuir a dor e o edema, inserir fortalecimento muscular protegendo a articulação evitando dor, treinamos e adaptamos as principais atividades do dia a dia como: sentar e levantar, subir e descer escadas, o próprio jeito de andar (caso necessite alguma correção) e a atividade física ou esportiva.

Estudos mostram que nos pacientes com Osteoartrose de joelho é necessário um aumento de 40% da força do músculo quadríceps para melhorar dor e função. Porém, isso deve ser feito considerando os aspectos individuais de cada paciente. Também deve-se fortalecer a musculatura do abdômen, glúteos e panturrilha, essencialmente.

É possível desacelerar a progressão da doença com a fisioterapia especializada e individualizada e até evitar a necessidade de um procedimento cirúrgico.

Tratamento médico

O tratamento médico, pode ser realizado em conjunto com o tratamento fisioterapêutico. Nesse caso o ortopedista pode indicar técnicas de infiltração articular com ácido hialurônico, que auxilia na desaceleração da doença. Também podem ser indicadas cirurgias para limpeza articular (artroscopia), correção do desvio de eixo (osteotomias) e, em casos mais avançados e com falha do tratamento conservador a colocação de prótese de substituição articular.

Independente da escolha feita pelo ortopedista, esta sempre deverá ser associada à reabilitação.