tendinite do tibial posterior

Tendinite do Tibial Posterior

tendinite do tibial posterior

Tendinite do tibial posterior

– Tendões são as fibras resistentes que conectam o músculo ao osso, o músculo tibial posterior é um estabilizador do arco do pé;

– As causas comuns da tendinite do tibial posterior incluem:

  • Peso corporal excessivo;
  • Excesso de treinamento (como por meio de um aumento significativo no tempo ou na intensidade da corrida);
  • Um período de treino baixo, voltando às cargas de treinamento anteriores;
  • Pés chatos, com excesso de pronação (o pé toca o chão apoiando o seu lado mais interno e se contorciona para dentro, usando o dedão para ganhar impulso);
  • Uso freqüente de salto alto;

– Existem 4 estágios da disfunção do tendão tibial posterior;

– O tratamento deve fundamentar-se: no diagnóstico clínico bem estabelecido, nas características do paciente e no estadiamento da lesão.

– É uma lesão que se repete muitas vezes se você voltar ao esporte rapidamente, especialmente se um programa de reabilitação completo não for concluído.

– Objetivos gerais do tratamento fisioterapêutico:

  • Fase 1 :Proteção precoce de lesões: redução da dor e fase anti-inflamatória e reduzir a sobrecarga do tendão através do uso de palmilhas ou órteses;
  • Fase 2 :Recuperar a amplitude de movimento:durante esse período, o objetivo é remodelar seu tecido cicatricial de para evitar uma cicatriz mal formada que poderá romper no futuro;
  • Fase 3 e 4 :Restaurar a força muscular de maneira progressiva;
  • Fase 5:Normalizar a biomecânica do pé com o auxilio de palmilhas ou órteses;
  • Fase 6:Restaurar alta velocidade, potência, propriocepção e agilidade;
  • Fase 7:Retorno ao Esporte: treino do gesto esportivo especifico e programa de prevenção para não ocorrer reincidência da lesão;

EXERCÍCIOS:

  • Exercício da fase 3/4 do tratamento: fase 1 do fortalecimento muscular excêntrico do tibial posterior,  faz-se uma inversão com o pé enquanto o terapeuta não gera resistência com o elástico;

 

  • Na fase 2 do exercício excêntrico o paciente faz uma eversão  do tornozelo  contra a resistência imposta pelo terapeuta:

  • Exercício da fase 6/7: Equilíbrio + estabilização de tornozelo+ fortalecimento de glúteo médio:

Referencias Bibliográficas:

  • Arangio GA, Salathe EP. A biomechanical analysis of posterior tibial tendon dysfunction, medial displacement calcaneal osteotomy and flexor digitorum longus transfer in adult acquired flat foot. Clin Biomech. 2009;24:385–90. [PubMed[]
  • Deland JT, de Asla RJ, Sung IH, Ernberg LA, Potter HG. Posterior tibial tendon insufficiency: Which ligaments are involved? Foot Ankle Int. 2005;26:427–35. [PubMed[]

 

Fascite Plantar

Fascite Plantar

  • O que é fáscia plantar?

– É uma faixa fibrosa de tecido na sola do pé.

– Conecta o calcanhar aos dedos dos pés e apóia o arco do pé, agindo como um amortecedor quando você pressiona o pé.

  • Causas:

– A fascite plantar ocorre quando o estresse e a tensão causam rasgos microscópicos na fáscia;

O risco de fascite plantar é aumentado por fatores que sobrecarregam os pés:

  • Obesidade;
  • Atividades de alto impacto como corrida;
  • Pés chatos, arcos altos ou um padrão de caminhada anormal podem afetar a forma como o peso do corpo é distribuído e aumentar a pressão sobre a fáscia plantar;
  • Encurtamento do tendão de Aquiles ou músculos do tornozelo;
  • Aumento repentinamente o nível de atividade, como caminhar e ficar em pé durante muito tempo. Andar descalço ou usar sapatos com o mínimo de apoio, principalmente em superfícies duras, ou usar rotineiramente sapatos de salto alto.
  • Tratamento:

A maioria dos pacientes se beneficia com o tratamento conservador (Fisioterapia e medicamentos);

Abaixo segue alguns dos exercícios utilizados no tratamento fisioterapêutico:

– Alongamento da panturrilha:

  • Realizar 3 séries de 20 segundos aproximadamente.
  • Ajuda a melhorar a maleabilidade dos tecidos.

– Movimento do tornozelo ao acordar:

  • Na fascite necrosante a dor é pior de manhã;
  • Então mexa o tornozelo na posição sentado antes de levantar, prepare a fáscia e diminua a dor nos primeiros passos.

– Massagem de relaxamento da fáscia  com bola:

  • Pode ser com bola de tênis ou bola cacheado.

– Fortalecimento do músculo interior do pé :

 

  • LEMBRANDO QUE O TRATAMENTO É INDIVIDUAL;

  • ESSES EXERCÍCIOS SÃO OS MAIS UTILIZADOS NA MAIORIA DOS CASOS ;

  • PARA UM TRATAMENTO ESPECIFICO PARA OS SEUS CASO, ENTRE EM CONTATO CONOSCO.

Referências Bibliográficas:

  • Brugh AM, Fallat LM, Savoy-Moore RT. Lateral column symptomatology following plantar fascial release: a prospective study. J Foot Ankle Surg. 2002;41(6):365–71.
  • Watson TS, Anderson RB, Davis WH, Kiebzak GM. Distal tarsal tunnel release with partial plantar fasciotomy for chronic heel pain: an outcome analysis. Foot Ankle Int. 2002;23(6):530–7.