Lesão dos últimos 12 meses é fator para nova lesão em corredores!?

A corrida é um dos tipos de atividade física mais populares do mundo, sendo que o número de praticantes vem crescendo consideravelmente nos últimos 40 anos. Muitas pessoas que buscam hábitos de vida mais saudáveis, como controlar o peso corporal e melhorar a capacidade física, acabam por escolher a corrida como modalidade de exercício, considerada uma atividade física de baixo custo e de fácil execução.

Uma das consequências do aumento da popularidade da prática da corrida é o aumento das lesões musculoesqueléticas entre os praticantes, as quais apresentam incidência que pode variar entre 19,4% e 92,4% dependendo da população alvo e da definição do termo “lesão musculoesquelética” utilizada. Alguns estudos foram realizados com o objetivo de se identificar possíveis fatores de risco para lesões musculoesqueléticas em corredores, e os principais fatores encontrados nesses estudos foram a distância semanal percorrida e a presença de lesões prévias.

Foi feito um estudo com participação de 200 corredores que responderam a um formulário online que continha questões sobre hábitos, características do treinamento e histórico de lesões relacionadas à prática da corrida. Participaram da pesquisa corredores com idade igual ou superior a 18 anos e que eram praticantes de corrida há pelo menos seis meses.

A descrição das características dos indivíduos foi separada em dois grupos, um dos corredores “com histórico de lesão” e outro “sem histórico de lesão”. A prevalência de lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida nos últimos 12 meses foi de 55% (n=110) dos corredores estudados, e as principais lesões relatadas foram as tendinopatias (17,3%, n=19) e as lesões musculares (15,5%, n=17). Quanto à localização anatômica, o joelho foi a região mais afetada, com 27,3% (n=30) das lesões.

A prevalência de lesões musculoesqueléticas relacionadas à corrida nos últimos 12 meses dos participantes deste estudo foi de 55% (n=110). As principais lesões apresentadas foram as tendinopatias e as lesões musculares, sendo o joelho a articulação que foi mais acometida. De todas as informações obtidas dos atletas, a única característica que apresentou associação com lesões musculoesqueléticas prévias relacionadas à corrida no modelo final foi o tempo de experiência de prática de corrida.

A análise de regressão logística multivariada mostrou que a experiência de corrida de cinco e 15 anos apresentou uma associação com ausência de lesões musculoesqueléticas prévias relacionadas à corrida

Essa alta taxa de lesões no joelho normalmente é atribuída à grande magnitude das forças de impacto presentes no membro inferior durante a corrida, que pode variar de um e meio a três vezes o peso corporal26.

Acredita-se que os resultados deste estudo poderão auxiliar os corredores e os treinadores a elucidarem algumas questões sobre características de treinamento de corrida e, principalmente, os fisioterapeutas, que geralmente são os responsáveis pela implementação de programas de prevenção de lesões em grupos de corridas ou equipes, além de contribuir com os pesquisadores que também se preocupam com essa questão, podendo auxiliar na alteração de alguns fatores de treinamento e, potencialmente, diminuir a incidência de lesões musculoesqueléticas em corredores. Para os corredores, saber a quantidade e quais são as lesões da corrida pode alertar sobre a necessidade de cuidados em relação à prática dessa atividade física, estimulando um modo mais seguro. A identificação das lesões em corredores ainda estimula os fisioterapeutas a desenvolverem programas de tratamento mais eficazes para essa população com o objetivo de diminuir o tempo de recuperação e promover a volta à prática de forma mais segura.

Notas:

Quando o tratamento correto é realizado, o retorno gradual ao esporte, não significa que você terá uma nova lesão.

👉Mas se você teve uma lesão e não tratou, corre o risco de uma nova lesão;

👉O joelho é a articulação mais acometida ;

👉Sendo um dos principais fatores de sobrecarga para lesões nos últimos 12 meses é aumento do volume – distância total em pouco tempo ou pace = intensidade, corre mais rápido;

🔵O aumento por mês recomendado é de 10%;

🔵Tratar no início e tentar não parar da atividade;

🔵Analisar a distância e pace;

🔵Realizar um programa de prevenção de lesões com o fisioterapeuta e o educador físico

🔵Cuidar do sobrepeso

🔵Utilizar 2 ou 3 tênis e intercalar, tênis neutro confortável.

Referencia Bibliográfica:

Perfil das características do treinamento e associação com lesões musculoesqueléticas prévias em corredores recreacionais: um estudo transversal Luiz C. Hespanhol Junior1,2, Leonardo O. P. Costa1-3, Aline C. A. Carvalho1, Alexandre D. Lopes1,2ISSN 1413-3555 Rev Bras Fisioter, São Carlos, v. 16, n. 1, p. 46-53, jan./fev. 2012 ©Revista Brasileira de Fisioterapia

 

Como acupuntura auxilia o tratamento da dor?

Dor é definida como “uma experiência emocional e sensorial desagradável, associada a lesões reais ou potenciais e descrita em termos de tais lesões”. Perante isso, fármacos são administrados com objetivo de controlar a dor, como opióides, anti-inflamatórios não esteroidais. Entretanto, apesar dos avanços da Medicina, protocolos para o controle da dor ainda requerem estudos, especialmente em pacientes pediátricos, geriátricos, oncológicos e diabéticos, nos quais os fármacos utilizados podem promover sedação, depressão respiratória e distúrbios gastrointestinais. Dessa forma, métodos complementares, como a acupuntura, estão sendo cada vez mais utilizados para o tratamento da dor.

A acupuntura é uma técnica cientificamente comprovada, com bases fisiológicas e orgânicas, atua como um analgésico, as agulhas são inseridas em pontos específicos do corpo, e nesses locais se concentram diversas terminações nervosas que mandam mensagens para os sistema nervoso central.

O acuponto é definido como um ponto da pele de sensibilidade espontânea ao estímulo e à resistência elétrica reduzida. Possui um diâmetro de 0,1 a 5cm, entretanto é uma área de condutividade elétrica amplamente aumentada comparada às áreas da pele ao redor. Estes estão localizados próximos a articulações e bainhas tendíneas, vasos, nervos e septos intramusculares, na ligação músculotendínea, nos locais de maior diâmetro do músculo e nas regiões de penetração dos feixes nervosos da pele. Quando um ponto de acupuntura é puncionado, ocorre sensação de parestesia elétrica ou calor. Essa sensação é denominada como De Qi, ou seja, é o termo que designa as reações que ocorrem quando da inserção da agulha de acupuntura e indica que o Qi foi estimulado.

Cada vez que agulhamos esses pontos, estimulamos as terminações nervosas, que geram uma mensagem até o sistema nervoso central, cérebro e medula. Quando eles recebem essa mensagem, eles liberam neurotransmissores, e agem no nosso corpo como analgésicos e anti-inflamatórios, produzimos substâncias que aliviam a nossa dor, de forma natural e fisiológica.

O efeito analgésico deve-se a 5 mecanismos:

1) Efeito local com relaxamento muscular (ponto gatilho e contraturas) e aumento da perfusão sanguínea;

2) É relacionado a inibição dos impulsos dolorosos (na medula espinhal) provenientes da área de dor e inflamação; a agulha estimula fibras A-delta do nervo periférico, as quais a nível medular bloqueiam a entrada da informação dolorosa das fibras tipo C (fibras da dor);

3) Quando a informação do agulhamento chega ao sistema nervoso central (via ascendente), desencadeando várias reações, com ativação sistema descendente (supressor da dor) resultando na liberação de serotonina, noradrenalina, endorfinas ao nível de toda medula espinhal;

4)A resposta analgésica e antiinflamatória ocorre após a liberação do ACTH na hipófise e do cortisol (supra renal), o qual atuará nos tecidos inflamados suprimindo a liberação de citocinas inflamatórias (TNF e IL- 1β) pelos macrófagos.

5) O efeito antiinflamatório mas de cunho imunológico (na verdade neuroimune) desencadeado pela ativação do nervo vago, o qual pela liberação de acetilcolina inibe a síntese de citocinas inflamatórias (TNF e IL-1β) nos tecidos.

A acupuntura mostra-se como uma alternativa de terapia adjuvante ao controle da dor, já que possui mínimos efeitos adversos e contraindicação.

– Referencias Bibliográfica:

  • Baldry PE. Acupuncture, trigger points and musculoeskeletal pain. Elsevier (London) 3rd Ed, 2005.Yun-tao Ma, Mila Ma, Zang Hee Cho.

 

  • The Neural basis of acupuncture: central mechanism. In: Biomedical acupuncture for pain management: an integrative approach. Elsevier, Churchill Livingstone. St. Louis, USA (2005) pp 37-51

 

 

Principais lesões no Ombro do nadador e quais cuidados para prevenir lesões

A natação é um esporte muito popular. Geralmente, os praticantes iniciam a atividade na infância e seguem realizando durante anos. Mas, há também quem inicie na vida adulta, com o intuito de praticar uma atividade sem impacto, com um risco mínimo de se machucar.

Embora a natação seja um dos esportes com menor índice de lesões, elas ainda acontecem em especial na região do ombro, estrutura muito exigida no esporte e, por isso, precisamos dar atenção especial para essa região.

Quando se pratica uma atividade física por muitos anos, principalmente quando iniciamos na infância, nosso corpo pode se adaptar e sofrer alterações estruturais que favoreçam a atividade em questão.

No caso do ombro, a primeira adaptação que encontramos no ombro do nadador é a contratura da porção posterior da cápsula articular. Também é comum observarmos uma alteração na amplitude de movimento de rotação, com aumento da rotação externa e diminuição da rotação interna. Dependendo do grau dessas adaptações, elas podem predispor algumas lesões.

Também é comum que se encontre frouxidão ligamentar entre os praticantes de natação, devido ao uso da amplitude de movimento máxima de maneira repetida. Em alguns casos, podemos encontrar uma instabilidade da articulação do ombro, que deixa a estrutura suscetível a episódios de subluxação ou luxação e outras lesões por micro traumas de repetição.

Além disso, comumente os praticantes de natação acreditam não ser necessário um trabalho de fortalecimento não é necessário, uma vez que a atividade trabalha o corpo inteiro de maneira intensa. Porém, existe um desequilíbrio muscular entre os músculos mais exigidos na natação com os que não são tão utilizados. É comum que haja força maior dos músculos rotadores internos e menos dos rotadores externos nessa população.

Outro ponto importante é a execução incorreta do gesto esportivo. Uma boa mecânica é fundamental para prevenir dor e lesão, além de promover menor gasto de energia. É importante que os treinadores e professores se atentem à execução do gesto, especialmente durante a fadiga, pois é normal que quando o corpo está cansado, realize compensações para executar o gesto.

Os estudos mostram que, para nadadores de nível competitivo, que nadam mais de 4 horas por dia, o isco de lesão é maior. Mas, todos os praticantes devem ficar atentos aos cuidados.

As principais lesões encontradas no ombro do nadador são: tendinopatia de manguito rotador e bíceps braquial, síndrome do impacto do ombro (SIO) lesão de manguito rotador, impacto interno, lesão de Labrum e lesão de slap. A principal característica dessas lesões é que, na maior parte dos casos, acontecem por overuse, sendo possível a prevenção.

Para isso, deve-se inserir um programa de mobilidade articular, alongamento da cápsula posterior, além de fortalecimento de músculos específicos. No vídeo a seguir, mostramos um programa de prevenção básico, pensando nas necessidades do nadador.

Cabe ressaltar, que o vídeo não substitui uma consulta individual e, que em caso de dor é necessário consultar um especialista para avaliar o seu caso e realizar o tratamento específico.

 

 

Tratamento da Instabilidade de tornozelo após entorse

Entre as complicações comuns da entorse de tornozelo, encontramos com certa frequência a instabilidade, principalmente no caso das entorses mais graves. Essa condição é caracterizada por episódios recorrentes de entorse, que comprometem cada vez mais o sistema ligamentar do tornozelo, a articulação e as estruturas próximas.

Essa instabilidade pode se dar por falha mecânica, que ocorre por frouxidão residual dos ligamentos ou por falha do controle neuromuscular, onde as estruturas de estabilização ativas (músculos e tendões) não conseguem manter a articulação estável.

Inicialmente, os novos episódios de entorse acontecem em momentos que exigem mais da estrutura, como a prática esportiva ou um novo trauma de alta energia. Mas, com a recorrência de episódios, o tornozelo fica cada vez mais frouxo e passa a apresentar entorses em atividades simples do dia a dia.

A principal causa da instabilidade crônica é negligência do tratamento após a entorse. Muitos pacientes não procuram um serviço médico ou de fisioterapia após um episódio de entorse e, ainda existe uma parcela que não realiza as fases completas do tratamento, retirando a imobilização antes que o ligamento esteja cicatrizado e/ ou pulando as etapas de fortalecimento e treino-sensório motor, o que predispõe à instabilidade.

Sintomas:

É comum entre os pacientes com instabilidade crônica que haja um edema residual, dor no tornozelo, além da sensação de insegurança para realizar atividades simples ou complexas.

Tratamento conservador – Fisioterapia:

O melhor tratamento para instabilidade crônica de tornozelo é a prevenção e o tratamento adequado da primeira entorse. Mas, uma vez instalada a condição, a fisioterapia com medidas analgésicas e, principalmente fortalecimento e treino sensório-motor adequados irão permitir que o paciente recupere o controle articular e retome suas atividades com segurança. Algumas medidas como a bandagem rígida podem auxiliar durante a recuperação ou até mesmo para dar mais segurança durante a prática esportiva, uma vez que o ligamento quando rompido totalmente não cicatriza de maneira espontânea.

É possível retornar para todas as atividades apenas com o tratamento conservador. Mas, se houver falha do tratamento após 4 a 6 meses de fortalecimento, pode ser necessária a abordagem cirúrgica com a reconstrução dos ligamentos afetados.

Para mais informações sobre o tratamento através da fisioterapia, veja nosso vídeo com alguns exercícios usados no nosso canal no YouTube.

 

Qual o tênis ideal para a corrida?

A pergunta mais comum entre os praticantes de corrida ou aqueles que pretendem iniciar essa modalidade esportiva é: como escolher o tênis ideal para a corrida?

O tênis é o material mais importante na vida do corredor. Mas, nem sempre realizar essa escolha é simples, uma vez que existem inúmeras opções no mercado e diferentes orientações, o que pode tornar a saga pela busca do tênis um tanto quanto frustrante.

Basicamente, quando se tenta comprar um tênis é comum encontrar a divisão em tipos de pisada: pronada, supinada e neutra. Mas, nem sempre realizar a compra de acordo com o tipo de pisada é a melhor escolha. E por quê?

Primeiro, muitas vezes, a maneira como pisamos quando parados no lugar, pode não corresponder à nossa maneira de pisar dinamicamente, ou seja, enquanto corremos. O ideal seria analisar como o pé se comporta durante a corrida, além de um teste de pisada, já que o tênis de pisada pronada ou supinada tende a jogar o pé para o lado oposto, forçando as estruturas a adotarem uma posição não fisiológica, que pode resultar em dor e lesão. Então, o que se recomenda é o uso de um tênis de pisada neutra e, se necessário, a colocação de uma palmilha feita sob medida.

Em relação ao amortecimento do tênis, os estudos mais recentes mostram que os tênis mais minimalistas e, que simulam a corrida descalço, possuem menor índice de lesões, além de economizar energia e favorecer o gesto da corrida. Porém, para quem está habituado ao uso de um amortecimento maior, deve realizar a transição de maneira gradual, para permitir uma melhor adaptação do corpo e evitar dores e lesões.

Outro ponto importante é observar o desgaste de tênis. Um calçado muito desgastado irá absorver menos impacto e fará o pé realizar adaptações. Importante também evitar o uso de tênis muito largo ou apertado, pois poderá machucar, criar bolhas e calosidades que podem interferir no comportamento do pé durante o gesto.

Mobilidade de tornozelo versus corrida: Quais as consequências de diminuição de mobilidade do tornozelo na corrida

 

Mobilidade de tornozelo versus corrida: Quais as consequências de diminuição de mobilidade do tornozelo na corrida

A articulação do tornozelo é formada entre os aspectos inferiores da tíbia e fíbula e a superfície superior do tálus.

A biomecânica da corrida difere da caminhada. Durante a corrida a amplitude de movimento articular, a atividade muscular e as forças de reação das articulações variam principalmente com base na velocidade e muitas vezes de uma etapa para a próxima.

A marcha pode ser categorizada em uma fase de apoio (60%), que consiste em dois períodos de apoio de membro duplo (cada 12%) e um período de apoio único (35%), e uma fase de balanço (40%). Enquanto o a velocidade da marcha aumenta, uma terceira fase – a que não dá suporte fase de flutuação – se desenvolve. Esta fase distingue correr de caminhar aumentando a velocidade, de correr lento, para uma corrida, para um sprint. (A fase de postura diminui, e o balanço e especialmente o aumento das fases de flutuação.15) De caminhando para a corrida, o período da fase de apoio diminui de 0,62 a 0,14 segundo.

A dorsiflexão adequada resulta no movimento correto do pé e contribui para a prevenção de lesões. Enquanto você corre o movimento de dorsiflexão coloca seu pé em uma posição ideal para absorver o choque da aterrissagem e tensiona seus músculos para saltar para a próxima passada. Isso permite um menor tempo de contato com o solo por passada, permitindo que você corra com mais rapidez e eficiência.

A diminuição de dorsiflexão ocasiona menos de controle do pé, resultando em má distribuição de força que contribui para lesões como dores nas canelas e joelho do corredor. A dorsiflexão deficiente também reduz a capacidade de utilizar e aplicar a força dos músculos da cadeia posterior, impactando no agachamento, aterrissar de um salto, descer um degrau, aumenta o valgo dinâmico do joelho.

A diminuição da dorsiflexão pode ser causada por vários fatores:

– A flexibilidade dos músculos da cadeia posterior do membro inferior: quando estão tensos, eles restringem a dorsiflexão.

– A restrição da própria articulação do tornozelo, geralmente causada por uma cápsula articular rígida ou tecido cicatricial e aderências ocorrendo na articulação. Pode até ser causado como uma reação secundária a uma lesão anterior no tornozelo, como uma torção no tornozelo.

– Se não houver tecido mole ou problema de mobilidade, pode ser que os músculos anteriores estejam fracos, cansem rapidamente e simplesmente não sejam utilizados em primeiro lugar devido à falta de consciência ou técnica correta.

 – Adaptações posturais e hábitos na escolha dos calçados (especialmente os sapatos de salto alto), não é surpresa que muitas pessoas têm problemas de mobilidade de tornozelo.

A abordagem para ganho de mobilidade do tornozelo é combinada e inclui: Exercícios de autoliberação miofascial, alongamentos e exercícios de mobilidade de tornozelo.  Esta ordem para soltar os tecidos moles e maximizar a flexibilidade antes de trabalhar a mobilidade articular de maneira específica.

Exercícios de Autoliberação Miofascial para Dorsiflexão do Tornozelo

Uma das técnicas mais simples de autoliberação miofascial para mobilidade de tornozelo é usar o rolo de espuma na panturrilha por todo o comprimento do músculo e do tendão por até 30 segundos. Se por acaso encontram um ponto doloroso ou um ponto gatilho focar no mesmo por por 8-10 segundos.

Além da panturrilha também podemos liberar a fáscia plantar com uma bola (Pode ser usada uma bola de tênis por exemplo, já que isto tem um efeito de aumentar ainda mais o comprimento da cadeia posterior. Há uma conexão direta entre a fáscia plantar e o tendão Calcâneo.

Alongamentos para a Mobilidade do Tornozelo

Se existem restrições moderadas ou severas, manter a posição por 30 segundos.

O exercício de alongamento da panturrilha na parede. Normalmente coloca-se o pé para cima contra a parede ou degrau. O benefício é que se pode controlar a intensidade do alongamento através da distância da parede e do grau de inclinação do pé.

Exercícios Básicos de Mobilidade de Tornozelo

É uma progressão em que os dedos elevados contra a parede, tornando o exercício um desafio à mobilidade e um alongamento.

Exercícios Avançados de Mobilidade de Tornozelo

  • Mobilização na posição meio ajoelhada usando um bastão. O indivíduo começa na posição meio-ajoelhada, então posiciona o bastão na parte de fora do pé na altura do 5º dedo. Quando se inclinar a frente, certifique-se de que o joelho passe por fora do bastão.
  • Mulligan é mais uma de muitas das técnicas podem ser empregadas para ganhos de mobilidade no contexto de treinamento físico, não necessariamente somente para o tratamento de pacientes.

Como pudemos ver, existem muitas variações de exercícios que podem ser desempenhados de acordo com a limitação que se apresenta. Você pode experimentar diferentes combinações, mas o que importa realmente é encontrar o que funciona melhor para cada indivíduo. No entanto, aí estão alguns bons exemplos de exercícios de mobilidade de tornozelo que podem ser escolhidos para tentar melhorar a dorsiflexão.

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Exercícios para ganho de mobilidade do tornozelo:

 

 

 

Referências bibliográficas:

 

  • Dill, K. E., Begalle, R. L., Frank, B. S., Zinder, S. M., Padua, D. A. Altered Knee and Ankle Kinematics During Squatting in Those With Limited Weight-Bearing–Lunge Ankle-Dorsiflexion Range of Motion. Journal Athl Train, 2014.

 

  • Fong CM, Blackburn JT, Norcross MF, McGrath M, Padua DA. Ankle-dorsiflexion range of motion and landing biomechanics. J Athl Train. 2011.

 

 

 

 

 

 

 

Quais os critérios para voltar a jogar futebol após a cirurgia de LCA (ligamento cruzado anterior)

Como todo tratamento pós cirúrgico, devemos respeitar as fases, quando chegamos na fase 4 iniciamos o retorno gradual e progressivo ao futebol competitivo. Portanto, é necessário diferenciar entre vários tipos de devolução:

• Retorno à prática de treinamento de equipe reduzida (sem contato)
• Retornar ao treinamento de equipe completo (normal) prática (com contato)
• Retorne aos jogos não competitivos (inicialmente não durante todo o jogo)
• Retornar ao jogo competitiva (inicialmente não durante todo o jogo)
Este primeiro retorno é geralmente o mais crucial.

O jogador deve estar fisicamente e psicologicamente pronto para mudar de treinamento individual, onde a maioria das situações é intensa, mas controlada, para a equipe treino, onde o jogador também fica exposto a situações não controladas. Nesta fase, o jogador também continua a realizar treinamento específico, com foco na melhoria deficiências identificadas (força, coordenação e resistência) sob supervisão.


Pesquisas recentes mostraram claramente que força / potência e deficiências funcionais na extremidade inferior envolvida pode persistem até 6 ou mais meses após a reconstrução primária do LCA, e que desequilíbrios de força persistentes podem ser vinculado a um risco aumentado de relesão no futebol.
A força muscular comum e critérios de desempenho de salto usados antes de retornar ao esporte, que pode não ser exigente e sensível o suficiente para detectar diferenças laterais e novas recomendações propostas para testes de função muscular em indivíduos após a reconstrução do LCA.


Porque o futebol é um jogo de alta intensidade atividade intermitente, o treinamento deve incluir exercícios físicos que visam melhorar a aptidão aeróbica, potência anaeróbia e capacidade, habilidade de corrida de velocidade, potência e força muscular.

Outro que não seja lidando com as demandas fisiológicas da partida, o treinamento físico pode neutralizar o declínio na proficiência técnica causado pela fadiga.Vários estudos mostraram diferentes treinamentos eficazes estratégias para melhorar esses condicionamentos componentes.


Testes funcionais 

Recentemente apresentaram uma bateria de testes de desempenho para mostrar como déficits unilaterais estão presentes e podem estar ocultos em atividades de membros inferiores bilateral em atletas 1 ano após a reconstrução do LCA. Portanto, o fisioterapeuta esportivo precisa verificar regularmente as tarefas de salto na perna do membro envolvido, garantindo que o jogador continua a demonstrar boa qualidade geral do movimento (joelho, quadril, e tronco).

Existem 2 testes de desempenho considerados os melhores, em termos de validade e confiabilidade em jogadores de futebol saudáveis, são a recuperação intermitente de Yo-Yo (Yo-Yo) teste e o repetido shuttle-sprint teste de capacidade (RSSA).


a) Yo-Yo Intermittent Recovery Test (Yo-Yo IRT):

Há dois níveis do Yo-Yo IRT, estes se diferenciam pelo nível de intensidade. O YoYo IRT 1 possui uma velocidade inicial (10 km/h) mais baixa que o Yo-Yo IRT 2 (13 km/h). A progressão de carga também é menor no Yo-Yo IRT 1 frente ao Yo-Yo IRT 2. Assim que, considerando as diferentes faixas etárias de uma categoria de base, propõe-se que o Yo-Yo IRT 1 seja realizado como procedimento preferencial de avaliação até a categoria Sub-16, sendo as categorias superiores optando-se pelo Yo-Yo IRT 2. Segundo Bangsbo et al. (21) o Yo-Yo IRT 1 avalia a capacidade individual de realizar exercícios intermitentes repetidos com um alto componente aeróbio. Já no segundo (Yo-Yo IRT 2), os sistemas energéticos aeróbio e anaeróbio são altamente exigidos. A sua confiabilidade e validade são bem conhecidas (21), além do rendimento no teste ter mostrado boa correlação com a quantidade de esforços realizados em alta intensidade e distância percorrida durante partidas também em jovens jogadores.


b) Running-Based Anaerobic Sprint Test (RAST):


Consiste em seis sprints de 35 metros, com 10 segundos de recuperação entre eles. Entre outras variáveis, o teste possibilita estimar a potência máxima (Pmáx), média (Pméd) e mínima (Pmín) desenvolvida pelos participantes, além da redução percentual do desempenho (índice de fadiga), o melhor sprint (sprint mais rápido) e o tempo total (soma dos tempos dos seis sprints). As variáveis mencionadas acima podem ser calculadas através das seguintes equações:


d) Potência (W) = Peso (kg) x Distância2 (m) / Tempo3 (s)
e) Pmáx = maior valor de potência
f) Pméd = média dos seis valores de potências
g) Pmín = menor valor de potência
h) IF = (Pmáx – Pmín / Pmáx) x 100
i) Duas fotocélulas, com precisão de 0,001s, foram colocadas nos pontos 0 e 35 metros, ambas conectadas a um computador com software específico (multisprint®) para determinar o tempo de cada sprint. Foi pedido aos atletas realizarem esforço máximo em todas as seis tentativas e não desacelerarem antes de cruzarem a linha final. Cada sprint foi iniciado a partir do ponto (0 ou 35 m) onde eles haviam finalizado o sprint anterior. A saída para cada sprint foi realizada a partir da posição de pé, com os sujeitos parados e posicionados a 40 cm atrás da linha de acionamento do cronômetro das fotocélulas. Nos pontos 0 e 35 metros, foram colocados dois avaliadores para cronometrar o tempo de 10 segundos de recuperação, utilizando cronômetros manuais. As variáveis Pmáx, Pmín e IF foram calculadas através das equações acima mencionadas. O melhor sprint e o tempo total também foram registrados.


j) Alguns estudos (AZIZ et al., 2000; MECKEL et al., 2009) tem utilizado o IF, o tempo total e o melhor sprint como índices de desempenho em testes de capacidade de sprints repetidos. No presente estudo, estes índices também foram utilizados com o mesmo fim.

Dados disponíveis para as diferentes funções dos jogadores (defensor, zagueiro, meio-campista e atacante) que, até se os valores de corte não existirem, pode ajudar no julgamento do desempenho e da prontidão de retorno ao jogo do jogador. O Yo Os testes Yo e RSSA também podem ser usados para monitorar a melhora do atleta ao longo Tempo.
Testes específicos adicionais, como drible de velocidade, passe curto e longo e tiro, foram propostas na literatura, mas nunca foram totalmente validadas cientificamente. Essas e outras habilidades são praticados diariamente e, semelhantes a jogar contra um oponente, físico e mental a preparação deve ser gradualmente otimizada.


Portanto, para voltar à participação plena após a cirurgia do LCA, o jogador de futebol deve fazer uma progressão bem-sucedida através da reabilitação descrita fases (conforme julgado pelo fisioterapeuta esportivo) Yo-Yo e Resultados do teste RSSA

aspecto chave para a reabilitação bem-sucedida de um jogador de futebol profissional é uma abordagem um-para-um (fisioterapeuta esportivo para atleta). Isso permite o monitoramento diário do status do joelho e progresso, e também permite uma melhor adaptação da intensidade e conteúdo do programa de reabilitação. Perto cooperação entre o atleta, fisioterapeuta, cirurgião, treinador esportivo e o treinador é outro fator chave.

A reabilitação pode ser arbitrariamente dividida em 4 fases: (1) proteção e deambulação controlada, (2) controlada treinamento, (3) treinamento intensivo, e (4) voltar ao jogo.O período de tempo para cada fase varia dependendo da cirurgia procedimento e resposta individual para tratamento.


A progressão é orientada por critérios através da fase de reabilitação de retorno ao esporte após Reconstrução do LCA. Deve-se avaliar a força, estabilidade, equilíbrio, simetria dos membros, potência, agilidade, técnica e resistência para a volta do atleta de volta aos esportes.


Fase 1


Esta fase, com foco na recuperação do movimento e deambulação e controle do inchaço imediatamente após a cirurgia, não será discutido.

Fase 2

Esta fase inclui o treinamento neuromuscular específico do futebol. Inicialmente, o foco é na estabilização do joelho (e membros inferiores) em posições de suporte de peso, começando com estático, depois dinâmico e, eventualmente, exercícios reativos. Atenção particular é dado ao varo / valgo e rotacional controle do joelho reparado cirurgicamente e membros inferiores, enfatizando o alinhamento adequado dos membros inferiores (evitando colapso do joelho medialmente) pélvis e estabilização do tronco. Treinamento em superfícies instáveis são particularmente úteis para aumentam a ativação neuromuscular e controle (FIGURA 1).

 

A estabilização rotacional pode ser treinada em uma simples rotação superfície instável.
De acordo com os princípios de aprendizagem motora (prática bloqueada / aleatória), 46 é importante fazer exercícios em diferentes condições ambientais (por exemplo, no ginásio, salão interno e no campo) e com calçados diferentes (por exemplo, sem sapatos, tênis e chuteiras). A bola de futebol deve ser usada, tanto quanto possível, como uma ferramenta para melhorar o reativo estratégias de estabilização (FIGURA 2).

Com um jogador de campo, os passes básicos (pés) são simulado, enquanto recepções básicas de recepção (mãos) são usadas com um goleiro.

O atleta está autorizado a pular / fazer malabarismos com o bola, e também para executar passes simples (usando os lados interno e externo do o pé) com a perna operada. Às vezes, o atleta pode combinar treinamento com atividades menos focadas (FIGURA 3).

Incorporando a bola de futebol e equipamentos específicos para futebol (calçados) na fase 2 não é apenas importante para melhorar neuromuscular específico do futebol estratégias de estabilização, mas também para promover uma atitude psicológica positiva em reabilitação.

Mais tarde, na fase 2, o objetivo é controlar a acelaração ,desaceleração, lateral, diagonal, e deslocamentos rotacionais do corpo, enquanto com foco na estabilização do joelho. Trabalhando contra resistência elástica é considerada uma ferramenta poderosa para treinar neuromusculares controle, já que o joelho, a extremidade inferior, a pelve e a parte superior do corpo precisam ser controlados com base na direção da resistência. Primeiro, o foco está na estabilização adequada em velocidades mais lentas (lado a lado, sem pular), depois nas velocidades e na dinâmica os movimentos são aumentados gradualmente. Exercícios básicos, como estocadas (frontal, lateral ou diagonal), realizados com e sem rotações de tronco, são úteis em promovendo a estabilização multiplanar de o joelho reparado cirurgicamente. Algumas formas simples de exercícios de rapidez também estão incluídos nesta fase. Por exemplo, o atleta fica parado, então, no sinal de início, executa corrida suave sobre alguns metros antes de parar e se estabilizar no joelho operado, em seguida, chuta o bola com a perna não operada. Isso pode ser realizado primeiro no ginásio e depois em campo para melhor estimular o processo de aprendizagem motorizada. As técnicas pliométricas básicas (aterrissagem e estabilização adequadas) são progrediu de perna dupla para perna única atividades (salto horizontal e vertical), enfatizando qualidade versus quantidade de
movimento. Cabecear a bola também é praticado, com decolagem e aterrissagem adequadas técnica (s). Atividades na piscina são uma forma popular de treinamento adicional para jogadores de futebol em esta fase controlada. Usando as propriedades da água, o atleta pode se exercitar equilíbrio e coordenação, além de realizando exercícios de corrida (eventualmente com um colete molhado), com carga mínima em o joelho operado. O atleta está pronto para passar para a fase 3.


Fase 3


Exercícios específicos do futebol mais complexos e desafiadores caracterizam a fase 3. Exercícios específicos de futebol são realizados de forma progressiva “clássica” (3 peças com 4 níveis cada) para correr e treinos de futebol. Partes / níveis específicos podem ser adicionados ou removidos conforme o jogador avança. Não há prazos definidos para complete cada parte em um determinado nível, mas realizar cada ponto (a, b, c, etc) do progressão para um nível na mesma frequência por 3 dias é recomendada antes passando para o próximo nível, seja distância, tempo, repetições ou intensidade. Isso permite uma progressão gradual de cada parte e, portanto, garante a função correta e que nenhuma reação adversa do joelho é anotado antes de passar para o próximo nível.
Programas de reabilitação têm sido demonstrou falhar devido a um rápido aumento na carga de exercício, seja de velocidade ou duração, ou a adição de diferentes exercícios que colocam uma maior demanda no joelho e enxerto. Broca Star Run Esta broca pode ser adaptada para treinamento específico de corrida e futebol. Pode incorporar todos os aspectos do futebol, incluindo brocas para frente, para trás ou multidirecionais e brocas explosivas e reativas com corte. O esboço da broca é simples (FIGURA 4).

As distâncias pode ser aumentado ou diminuído, mas o jogador posição tende a ditar o tamanho do quadrado e a intensidade com que o jogador está funcionando.
Pesquisa do jogo análises 49 mostraram que os sprints (corrida/”tiros”) têm entre 10 e 25 m de comprimento e 3 e 5 segundos de duração. A energia sistemas em uso também são importantes consideração durante essas fases de reabilitação. Jogadores de futebol precisam treinar ambos os sistemas anaeróbio e aeróbio, já que distâncias de até 10 km (defensores centrais) ou 12 km (meio-campistas) são cobertos por jogadores profissionais de alto nível em um partida.
Exercícios combinados ,atividades diferentes, como como pés rápidos, corridas curtas, cortes e acelerando, e as rotações do corpo podem ser treinado em uma sequência rápida em uma distância predefinida (por exemplo, 20 m). Incorporando várias habilidades em uma sequência rápida provou ser um específico eficaz rapidez e controle dinâmico do corpo método de treinamento para jogadores de futebol após cirurgia de joelho.
Situações de contato
Um aspecto dos últimos exercícios específicos do esporte é o contato, que é um elemento importante do jogo de futebol. Embora as rupturas LCA tendam a ocorrer mais frequentemente sem contato, ocorrendo de contatos não pode ser ignorado. Analisando dados da série italiana uma Liga, determinou que o contato gerou lesões com mais frequência durante jogos competitivos, enquanto as lesões sem contato ocorreram com mais frequência durante o treinamento e jogos não oficiais. Comparando uma série de esportes diferentes (basquete, futebol e lacrosse) sugeriu que o nível de contato permitido em esportes de pivô pode ser um fator na determinar o risco de lesão no LCA específico do esporte. Frequentemente, o nível de contato do esporte é esquecido no programa de reabilitação e deixado para os jogadores gerenciarem eles gradualmente voltam ao treinamento. Apesar sempre há risco com o contato, sugerimos que pode ser melhor incluir este aspecto do jogo em um ambiente controlado de reabilitação, em vez de deixe isso para o ambiente imprevisível de uma sessão de treinamento. Se o joelho do jogador é capaz de suportar gradualmente as forças de valgo / varo com e sem rotação, eles devem ser capazes de lidar com a carga / forças graduais de contato. Controlando as forças de desaceleração de um contato são vital, pois demonstrou reduzir o incidência de ruptura do LCA. O treinamemto repetitivo de técnicas de pouso adequadas permitiu que os atletas desenvolvessem conhecimentos respostas que podem ajudar a minimizar ou prevenir lesões quando são colocados no jogo ou situações de prática.
O contato pode ser controlado com bloco tackles (FIGURA 5) e chute com uma perna de objetos que se movem (FIGURA 6), eventualmente progredindo para a carga corporal real, seja no solo ou no ar (FIGURA 7).

Situações de combate


O equipamento deslizante é outro tipo de contato que deve ser abordado, pois é uma função importante do joelho no lado defensivo dos jogos. Progressões graduais de pouso no chão e chutando uma bola pode ser incluído primeiro sem outra pessoa, e, eventualmente, com um terapeuta perguntando o paciente deslize e chute a bola para longe dos pés do terapeuta. Conjuntos e repetições podem ser adicionados gradualmente, com velocidade apenas sendo adicionado quando o paciente está começando para participar do treinamento do grupo. É vital, no entanto, que antes de adicionar esses exercícios de estágio final, todos os aspectos do salto com uma perna e treinamento de rotação foram concluídos. O a superfície da grama também deve ser inspecionada antes para realizar esses tipos de exercícios, como condições externas, como um molhado escorregadio superfície, pode colocar o atleta em maior risco.

Fase 4:


• Critérios para entrar nesta fase
Retorno para a pratica de futebol reduzida:
De 16 – 24 semanas

  • Sem dor/ edema
  • ADM completa
  • Ótimo controle neuromuscular
  • Força do quadríceps e isquiostibiais > 85% do membro não envolvido
    • Objetivos desta fase:
    Trazer o jogador de volta para o treino sem restrições, com toda posse desse jogador de habilidades e condicionamento
    • Treino funcional e treino adicional:
  • Estabilidade e força do CORE
  • Treino de força com maquinas, focando visa o defict de força ainda no músculo que for necessário
  • Flexibilidade,
    Retorno para a pratica do futebol completa
  • Sem dor e edema
  • ADM completa
  • Ótimo controle neuromuscular
  • Força do quadríceps e isquiostibiais > 95% do membro não envolvido
  • Índice de salto (Hop test) > 90% do membro não envolvido
  • Resultados satisfatórios dos testes Yo-Yo e RSSA
  • Preparação final do que o jogador precisa para competir
  • Continuar com treino adicional do gesto esportivo do futebol pelo aquecimento especifico do (11+)

Referências Bibliográficas:

  • https://www.efdeportes.com/efd155/teste-de-sprints-repetidos-em-jogadores-de-futebol.htm
    file:///C:/Users/Usuario/Downloads/137-547-1-PB.pdf
  • MARIO BIZZINI, PT, PhD1 • DAVE HANCOCK, MSc, MCSP, BHSc, HPC2 • FRANCO IMPELLIZZERI, PhD3
    Suggestions From the Field for Return to Sports Participation Following Anterior Cruciate Ligament Reconstruction: Soccer 306  |  april 2012  |  volume 42  |  number 4  |  journal of orthopaedic & sports physical therapy

Complicações pós – mastectomia por Câncer de Mama – Rigidez do Ombro

Outubro é oficialmente o mês da conscientização sobre a prevenção do câncer de mama.

Estima-se que em 2019 quase 60 mil novos casos de câncer de mama foram diagnosticados no Brasil (INCA). Além disso, aproximadamente 25% dos tumores que acometem as mulheres são na mama.

Um fato importante é que os estudos sugerem que 30% dos casos podem ser prevenidos com a adoção de hábitos saudáveis como: evitar tabagismo, diminuir o consumo de álcool, incluir uma alimentação saudável e realizar exercícios físicos regularmente.

Além disso, o autoexame de mama é essencial para a detecção precoce de algum nódulo. Quanto mais cedo é realizado o diagnóstico, melhores costumam ser os prognósticos da doença e a chance de cura e necessidade de procedimentos menos invasivos.

Quando não é possível tratar o tumor apenas com radioterapia e quimioterapia, a paciente pode ser submetida para cirurgia de retirada do tumor, retirada parcial ou até total da mama, a mastectomia, além de, muitas vezes, também ser necessário o esvaziamento axilar, com retirada dos linfonodos dessa região, de modo a diminuir o risco de metástases e recidiva do tumor.

Essa cirurgia pode trazer algumas consequências, sendo uma delas a perda da mobilidade ou até mesmo rigidez da articulação do ombro.

O esvaziamento axilar, além da cicatrização do corte realizado na cirurgia, podem criar algumas aderências nos tecidos, o que é um dos fatores que dificulta a movimentação pós-cirurgia. Além disso, pode haver dor e é necessário que se mantenha certo repouso com o braço do lado operado pelo menos até 7 dias após a cirurgia.

Muitas pacientes também são submetidas à radioterapia e, nesse caso, também podem ocorrer danos teciduais como assaduras, feridas, sensibilidade na região e algumas aderências, dificultando ainda mais a recuperação do movimento desse braço.

A queixa de diminuição de mobilidade é encontrada principalmente nos 6 primeiros meses após a cirurgia.

È importante frisar que cada caso deve ser avaliado individualmente e discutido com a equipe multidisciplinar, mas, em geral, pede-se que se restrinja a mobilidade do ombro até 90º nos primeiros 7 dias, podendo progredir gradualmente e com alguns cuidados a partir de então. A liberação dos exercícios de fortalecimento ou carregar peso, geralmente ocorre a partir da 4ª semana de cirurgia.

Além de minimizar a dor e os efeitos da rigidez, a mobilização precoce do ombro também permite que a qualidade de vida e rotina da paciente sejam menos afetadas.

Para informações sobre a realização dos exercícios e indicações, temos um vídeo completo no nosso canal do YouTube, que você pode acessar abaixo.

5 Exercícios para condromalácia

5 Exercícios para condromalácia

Fortalecimento muscular para pessoas com condromalácia patelar:

Geralmente o tratamento para condromalácia é conservador e não reverterá o quadro de lesão, mas ocorrerão melhoras na função do joelho e diminuição da dor. O joelho tem a função de absorver e direcionar força ao membro inferior e, por isso, o tratamento precisa ser funcional. Primeiramente são realizados programas de fisioterapia convencional (crioterapia, etc.), eficientes na fase de edema e muita dor. O passo seguinte é a melhora da função do joelho, que pode ser alcançada através de exercícios da fisioterapia e, logo depois, o fortalecimento muscular. O grande problema é a dificuldade que as pessoas têm em manter a atividade física ao longo da vida, podendo, então, voltar a apresentar os sintomas.

Um dos objetivos para melhorar os sintomas de dor é a diminuição da força de contato entre a patela e o fêmur, que varia entre os exercícios de cadeia cinética aberta e fechada. Torna-se, assim, necessário o conhecimento desta variação para o tratamento ser eficiente. A cadeia cinética aberta é caracterizada por exercícios com objetivo de trabalhar um determinado músculo com o segmento distal livre. O exercício de cadeia cinética fechada existe quando o segmento distal está fixo, como levantar de uma cadeira, subir e descer escadas que, por sua vez, torna-se mais funcional para as pessoas.

Quando nós vamos fazer a prescrição de exercícios é muito importante ter em mente a qualidade da execução do movimento e não só o ângulo de reação articular, temos de observar como aquele paciente está fazendo a contração.

A prescrição de exercícios é muito individualizada e não da para fazer um vídeo ou uma cartilha que a gente garanta que a pessoa vá conseguir fazer aquele exercício e retornar para o esporte.

A prescrição de exercícios vai envolver vários fatores:

– Biotipo

– Idade

– De acordo com o grau de inibição muscular, quanto maior o grau de inibição iniciamos com exercícios excêntricos e depois para exercícios concêntricos e depois entra com os exercícios avançados,

-Distúrbio biomecânico:

Valgo dinâmico ocorre uma dessincronização da musculatura do quadril e do quadríceps, o joelho é jogado para dentro o fêmur roda para dentro e a patela faz um atrito excessivo, levando a uma hiperpressão na cartilagem.

Angulação de proteção:

É possível realizar o fortalecimento muscular sem agressão articular no joelho, pois existem ângulos que trabalham a articulação sem gerar mais lesão.

Cadeia Cinética Aberta:

Ocorre mais pressão com o joelho esticado, quanto maior a extensão do joelho, maior o vetor de reação articular  na cadeira extensora ,de 90º a 45º nós conseguimos fortalecer sem fazer hiperpressão, quanto maior a extensão maior o vetor de  reação articular, maior o risco de ter lesão cartilaginosa.

Cadeia Cinética Fechada:

Ocorre mais pressão com o joelho flexionado, principalmente se tiver uma distancia muito grande do centro de gravidade, maior o atrito da cartilagem contra o fêmur. Quanto maior o ângulo de flexão do joelho ,maior a reação do vetor articular.

Nesse tipo de exercício ocorre co-contração dos ísquios tibiais. A partir do ângulo de 60 graus, a co-contração faz com que a tíbia se movimente posteriormente e rode para a parte lateral, aumentando a pressão na patela. Os exercícios de cadeia cinética fechada, para quem tem este tipo de lesão, devem ser feitos até próximo de 45º graus, para evitar as alterações citadas.

Exercícios

 

  • Cadeira Extensora:

Sentado com toda a parte do fêmur apoiada, a resistência está na parte distal da tíbia e não no dorso do pé, ativando o tibial anterior. O movimento não deve gerar dor nos joelhos, iniciar com uma amplitude menor dos joelhos.

 

  • Ponte

Alinhar os joelhos com os pés, para fortalecimento dos músculos extensores do quadril e da coluna e Core.

  • Concha:

Fortalece o glúteo médio e os rotadores laterais (3×15) 3 séries é um número que promove um bom catabolismo muscular, ocorrendo ganho muscular.

 

  • Agachamento:

Pés alinhados com os ombros, as curvaturas fisiológicas devem ser preservadas durante o movimento, o joelho não avança a linha do pé, a maior parte da pressão está sobre os calcanhares, se perder a curvatura lombar ocorrera retro ou anteversão da pelve , para que a coluna não seja agredida, a coluna recebe maior carga ela tem maior poder para suportar essa carga no eixo axial quando ela esta com as curvas preservadas. O agachamento é um dos exercícios em cadeia cinética fechada mais indicado por ser seguro e efetivo através de uma co-contração dos músculos quadríceps e ísquiotibiais, dando maior estabilidade ao joelho.

  • Elevação da perna reta lateral:

Fortalecimento muscular do glúteo médio, que auxilia na correção do valgo dinâmico.

 

Lembrando sempre que o importante é respeitar o que o indivíduo sente e seus limites físicos, sobretudo em relação à dor. Nunca forçar o movimento se houver dor e progredir a graduação dos exercícios baseando-se na exposição gradativa para fortalecimento muscular e otimização do controle motor dentro da fisioterapia.

É fundamental a comunicação do médico, fisioterapeuta e educador físico.

Não reproduza estes exercícios sozinhos, só irá realizar esses exercícios após uma avaliação médica, fisioterapêutica e após a alta com o acompanhamento do educador fisico.

Não existe o exercício certo ou errado, existe o adequado.

Referencias Bibligráficas:

  • Knee biomechanics of the dynamic squat exercise RAFAEL F. ESCAMILL ,Michael W. Krzyzewski Human Performance Laboratory, Division of Orthopaedic Surgery, Duke University Medical Center, Durham, NC 27710;
  • The Influence of Abnormal Hip Mechanics on Knee Injury: A Biomechanical Perspective ChRISTOPhER M. POWERS, PT, PhD1 february 2010 | volume 40 | number 2 | journal of orthopaedic & sports physical therapy.

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” High Perfomance Fisio & Pilates “

“5 exercicios para condromalácia”

5 Mitos sobre Condromalácia

A condromalácia é caracterizada por um amolecimento da cartilagem que reveste a patela e que ocorre em decorrência do aumento da pressão de contato entre a patela e a tróclea (parte do fêmur), que é um sulco sobre o qual ela fica apoiada.

É também uma das principais causas de dor no joelho, sendo sinais e sintomas comuns: a dor anterior no joelho e o sinal de cinema (dor e sensação de pressão após ficar muitas horas sentado com o joelho dobrado).

Pode acometer sedentários ou atletas profissionais e é classificada em 4 graus:

  • Grau I: Edema e amolecimento da cartilagem;
  • Grau II: Lesão superficial, envolvendo menos de 50% da espessura da cartilagem;
  • Grau III: Lesão profunda, com mais de 50% da espessura da cartilagem;
  • Grau IV: Lesão de espessura total, com exposição do osso sub condral.

Muitos são os mitos que rondam a Condromalácia e acabam por interferir negativamente na vida dos pacientes com essa condição. Pensando nisso, alguns dos principais mitos que ouvimos sobre a Condromalácia:

Mito 1– Quem tem Condromalácia não pode fazer esporte

A atividade física e/ou esportiva faz parte dos pilares para uma vida saudável. Mesmo níveis competitivos, o diagnóstico de Condromalácia não proíbe a prática de nenhum esporte. Porém, deve sempre ser realizado um acompanhamento do grau de desgaste articular, sintoma do paciente e tratamento visando a prevenção do aumento da degeneração dessa cartilagem.

Além disso, a atividade física auxilia no controle do peso, fator importante ara controle dessa condição.

Mito 2 – Quem tem Condromalácia não pode fazer musculação

O fortalecimento muscular fator que não pode faltar no tratamento da Condromalácia. É através de uma musculatura forte e de exercícios específicos que o paciente terá alívio da dor e dos sintomas e que a cartilagem irá receber uma carga menor durante as atividades, uma vez que, uma musculatura forte auxilia na absorção de impactos e diminui a sobrecarga articular. Além disso, o fortalecimento adequado contribui para a correção de gestos e posições biomecânicas que podem influenciar no avanço da Condromalácia, como no caso do valgo dinâmico do joelho.

Mito 3 – Quem tem Condromalácia não pode fazer agachamento

O agachamento é um exercício essencial para o tratamento das lesões de joelho. Esse exercício é importante para funções como: sentar e levantar, subir e descer escadas e rampas, controle de saltos e amortecimento. Além disso, a força e ativação das fibras do músculo quadríceps ficam comprometidas em pacientes com dor articular, devido sua inibição por dor.

Porém, deve-se ter muita atenção com esse exercício que, se executado de maneia incorreta, pode sim piorar os sintomas e contribuir para um avanço da doença.

Inicialmente é muito comum que se realize em ângulos chamados de proteção, que são ângulos menores e que resultam em menos pressão na cartilagem. Além disso, um bom alinhamento do joelho é importante durante sua execução, além da ausência de dor durante e imediatamente após o exercício.

Mito 4 – Tomar colágeno e condroitina auxiliam na regeneração da cartilagem

Nenhum estudo científico de grande peso foi capaz, até o momento, de indicar o uso de suplementação oral como medida de prevenção ou como forma de auxiliar no processo de regeneração da cartilagem. Além disso, no Brasil, essas substâncias são de alto custo.

Mito 5 – Quem tem não pode fazer atividades de impacto

Muitos estudos comprovaram que atividades de impacto articular podem ser benéficas para a cartilagem e, até mesmo prevenir a sua degeneração. Portanto atividades como corrida e ballet clássico, muitas vezes ditas como proibidas para os pacientes com Condromalácia, podem ser praticadas de maneira segura e sem medo.

Considerações:

O mais importante para o paciente com Condromalácia é ter autonomia e entender o que está acontecendo com o seu corpo. Prestar atenção quando alguma atividade piorar o sintoma e sempre ter profissionais especialistas e de confiança para tirar dúvidas e realizar um acompanhamento.

Junto com isso, o fortalecimento muscular bem orientado é de extrema importância para a boa qualidade de vida desses pacientes, permitindo a realização de suas atividades de vida diária e esportivas sem nenhuma queixa, além de preservar a saúde da cartilagem por mais tempo.

Assista também ao nosso vídeo sobre o tema:

Referências:

https://pebmed.com.br/condromalacia-como-identificar-e-tratar-esta-condicao/

https://www.jospt.org/doi/10.2519/jospt.2019.0503