Principais lesões no Ombro do nadador e quais cuidados para prevenir lesões

A natação é um esporte muito popular. Geralmente, os praticantes iniciam a atividade na infância e seguem realizando durante anos. Mas, há também quem inicie na vida adulta, com o intuito de praticar uma atividade sem impacto, com um risco mínimo de se machucar.

Embora a natação seja um dos esportes com menor índice de lesões, elas ainda acontecem em especial na região do ombro, estrutura muito exigida no esporte e, por isso, precisamos dar atenção especial para essa região.

Quando se pratica uma atividade física por muitos anos, principalmente quando iniciamos na infância, nosso corpo pode se adaptar e sofrer alterações estruturais que favoreçam a atividade em questão.

No caso do ombro, a primeira adaptação que encontramos no ombro do nadador é a contratura da porção posterior da cápsula articular. Também é comum observarmos uma alteração na amplitude de movimento de rotação, com aumento da rotação externa e diminuição da rotação interna. Dependendo do grau dessas adaptações, elas podem predispor algumas lesões.

Também é comum que se encontre frouxidão ligamentar entre os praticantes de natação, devido ao uso da amplitude de movimento máxima de maneira repetida. Em alguns casos, podemos encontrar uma instabilidade da articulação do ombro, que deixa a estrutura suscetível a episódios de subluxação ou luxação e outras lesões por micro traumas de repetição.

Além disso, comumente os praticantes de natação acreditam não ser necessário um trabalho de fortalecimento não é necessário, uma vez que a atividade trabalha o corpo inteiro de maneira intensa. Porém, existe um desequilíbrio muscular entre os músculos mais exigidos na natação com os que não são tão utilizados. É comum que haja força maior dos músculos rotadores internos e menos dos rotadores externos nessa população.

Outro ponto importante é a execução incorreta do gesto esportivo. Uma boa mecânica é fundamental para prevenir dor e lesão, além de promover menor gasto de energia. É importante que os treinadores e professores se atentem à execução do gesto, especialmente durante a fadiga, pois é normal que quando o corpo está cansado, realize compensações para executar o gesto.

Os estudos mostram que, para nadadores de nível competitivo, que nadam mais de 4 horas por dia, o isco de lesão é maior. Mas, todos os praticantes devem ficar atentos aos cuidados.

As principais lesões encontradas no ombro do nadador são: tendinopatia de manguito rotador e bíceps braquial, síndrome do impacto do ombro (SIO) lesão de manguito rotador, impacto interno, lesão de Labrum e lesão de slap. A principal característica dessas lesões é que, na maior parte dos casos, acontecem por overuse, sendo possível a prevenção.

Para isso, deve-se inserir um programa de mobilidade articular, alongamento da cápsula posterior, além de fortalecimento de músculos específicos. No vídeo a seguir, mostramos um programa de prevenção básico, pensando nas necessidades do nadador.

Cabe ressaltar, que o vídeo não substitui uma consulta individual e, que em caso de dor é necessário consultar um especialista para avaliar o seu caso e realizar o tratamento específico.

 

 

Tratamento da Instabilidade de tornozelo após entorse

Entre as complicações comuns da entorse de tornozelo, encontramos com certa frequência a instabilidade, principalmente no caso das entorses mais graves. Essa condição é caracterizada por episódios recorrentes de entorse, que comprometem cada vez mais o sistema ligamentar do tornozelo, a articulação e as estruturas próximas.

Essa instabilidade pode se dar por falha mecânica, que ocorre por frouxidão residual dos ligamentos ou por falha do controle neuromuscular, onde as estruturas de estabilização ativas (músculos e tendões) não conseguem manter a articulação estável.

Inicialmente, os novos episódios de entorse acontecem em momentos que exigem mais da estrutura, como a prática esportiva ou um novo trauma de alta energia. Mas, com a recorrência de episódios, o tornozelo fica cada vez mais frouxo e passa a apresentar entorses em atividades simples do dia a dia.

A principal causa da instabilidade crônica é negligência do tratamento após a entorse. Muitos pacientes não procuram um serviço médico ou de fisioterapia após um episódio de entorse e, ainda existe uma parcela que não realiza as fases completas do tratamento, retirando a imobilização antes que o ligamento esteja cicatrizado e/ ou pulando as etapas de fortalecimento e treino-sensório motor, o que predispõe à instabilidade.

Sintomas:

É comum entre os pacientes com instabilidade crônica que haja um edema residual, dor no tornozelo, além da sensação de insegurança para realizar atividades simples ou complexas.

Tratamento conservador – Fisioterapia:

O melhor tratamento para instabilidade crônica de tornozelo é a prevenção e o tratamento adequado da primeira entorse. Mas, uma vez instalada a condição, a fisioterapia com medidas analgésicas e, principalmente fortalecimento e treino sensório-motor adequados irão permitir que o paciente recupere o controle articular e retome suas atividades com segurança. Algumas medidas como a bandagem rígida podem auxiliar durante a recuperação ou até mesmo para dar mais segurança durante a prática esportiva, uma vez que o ligamento quando rompido totalmente não cicatriza de maneira espontânea.

É possível retornar para todas as atividades apenas com o tratamento conservador. Mas, se houver falha do tratamento após 4 a 6 meses de fortalecimento, pode ser necessária a abordagem cirúrgica com a reconstrução dos ligamentos afetados.

Para mais informações sobre o tratamento através da fisioterapia, veja nosso vídeo com alguns exercícios usados no nosso canal no YouTube.

 

Qual o tênis ideal para a corrida?

A pergunta mais comum entre os praticantes de corrida ou aqueles que pretendem iniciar essa modalidade esportiva é: como escolher o tênis ideal para a corrida?

O tênis é o material mais importante na vida do corredor. Mas, nem sempre realizar essa escolha é simples, uma vez que existem inúmeras opções no mercado e diferentes orientações, o que pode tornar a saga pela busca do tênis um tanto quanto frustrante.

Basicamente, quando se tenta comprar um tênis é comum encontrar a divisão em tipos de pisada: pronada, supinada e neutra. Mas, nem sempre realizar a compra de acordo com o tipo de pisada é a melhor escolha. E por quê?

Primeiro, muitas vezes, a maneira como pisamos quando parados no lugar, pode não corresponder à nossa maneira de pisar dinamicamente, ou seja, enquanto corremos. O ideal seria analisar como o pé se comporta durante a corrida, além de um teste de pisada, já que o tênis de pisada pronada ou supinada tende a jogar o pé para o lado oposto, forçando as estruturas a adotarem uma posição não fisiológica, que pode resultar em dor e lesão. Então, o que se recomenda é o uso de um tênis de pisada neutra e, se necessário, a colocação de uma palmilha feita sob medida.

Em relação ao amortecimento do tênis, os estudos mais recentes mostram que os tênis mais minimalistas e, que simulam a corrida descalço, possuem menor índice de lesões, além de economizar energia e favorecer o gesto da corrida. Porém, para quem está habituado ao uso de um amortecimento maior, deve realizar a transição de maneira gradual, para permitir uma melhor adaptação do corpo e evitar dores e lesões.

Outro ponto importante é observar o desgaste de tênis. Um calçado muito desgastado irá absorver menos impacto e fará o pé realizar adaptações. Importante também evitar o uso de tênis muito largo ou apertado, pois poderá machucar, criar bolhas e calosidades que podem interferir no comportamento do pé durante o gesto.

Mobilidade de tornozelo versus corrida: Quais as consequências de diminuição de mobilidade do tornozelo na corrida

 

Mobilidade de tornozelo versus corrida: Quais as consequências de diminuição de mobilidade do tornozelo na corrida

A articulação do tornozelo é formada entre os aspectos inferiores da tíbia e fíbula e a superfície superior do tálus.

A biomecânica da corrida difere da caminhada. Durante a corrida a amplitude de movimento articular, a atividade muscular e as forças de reação das articulações variam principalmente com base na velocidade e muitas vezes de uma etapa para a próxima.

A marcha pode ser categorizada em uma fase de apoio (60%), que consiste em dois períodos de apoio de membro duplo (cada 12%) e um período de apoio único (35%), e uma fase de balanço (40%). Enquanto o a velocidade da marcha aumenta, uma terceira fase – a que não dá suporte fase de flutuação – se desenvolve. Esta fase distingue correr de caminhar aumentando a velocidade, de correr lento, para uma corrida, para um sprint. (A fase de postura diminui, e o balanço e especialmente o aumento das fases de flutuação.15) De caminhando para a corrida, o período da fase de apoio diminui de 0,62 a 0,14 segundo.

A dorsiflexão adequada resulta no movimento correto do pé e contribui para a prevenção de lesões. Enquanto você corre o movimento de dorsiflexão coloca seu pé em uma posição ideal para absorver o choque da aterrissagem e tensiona seus músculos para saltar para a próxima passada. Isso permite um menor tempo de contato com o solo por passada, permitindo que você corra com mais rapidez e eficiência.

A diminuição de dorsiflexão ocasiona menos de controle do pé, resultando em má distribuição de força que contribui para lesões como dores nas canelas e joelho do corredor. A dorsiflexão deficiente também reduz a capacidade de utilizar e aplicar a força dos músculos da cadeia posterior, impactando no agachamento, aterrissar de um salto, descer um degrau, aumenta o valgo dinâmico do joelho.

A diminuição da dorsiflexão pode ser causada por vários fatores:

– A flexibilidade dos músculos da cadeia posterior do membro inferior: quando estão tensos, eles restringem a dorsiflexão.

– A restrição da própria articulação do tornozelo, geralmente causada por uma cápsula articular rígida ou tecido cicatricial e aderências ocorrendo na articulação. Pode até ser causado como uma reação secundária a uma lesão anterior no tornozelo, como uma torção no tornozelo.

– Se não houver tecido mole ou problema de mobilidade, pode ser que os músculos anteriores estejam fracos, cansem rapidamente e simplesmente não sejam utilizados em primeiro lugar devido à falta de consciência ou técnica correta.

 – Adaptações posturais e hábitos na escolha dos calçados (especialmente os sapatos de salto alto), não é surpresa que muitas pessoas têm problemas de mobilidade de tornozelo.

A abordagem para ganho de mobilidade do tornozelo é combinada e inclui: Exercícios de autoliberação miofascial, alongamentos e exercícios de mobilidade de tornozelo.  Esta ordem para soltar os tecidos moles e maximizar a flexibilidade antes de trabalhar a mobilidade articular de maneira específica.

Exercícios de Autoliberação Miofascial para Dorsiflexão do Tornozelo

Uma das técnicas mais simples de autoliberação miofascial para mobilidade de tornozelo é usar o rolo de espuma na panturrilha por todo o comprimento do músculo e do tendão por até 30 segundos. Se por acaso encontram um ponto doloroso ou um ponto gatilho focar no mesmo por por 8-10 segundos.

Além da panturrilha também podemos liberar a fáscia plantar com uma bola (Pode ser usada uma bola de tênis por exemplo, já que isto tem um efeito de aumentar ainda mais o comprimento da cadeia posterior. Há uma conexão direta entre a fáscia plantar e o tendão Calcâneo.

Alongamentos para a Mobilidade do Tornozelo

Se existem restrições moderadas ou severas, manter a posição por 30 segundos.

O exercício de alongamento da panturrilha na parede. Normalmente coloca-se o pé para cima contra a parede ou degrau. O benefício é que se pode controlar a intensidade do alongamento através da distância da parede e do grau de inclinação do pé.

Exercícios Básicos de Mobilidade de Tornozelo

É uma progressão em que os dedos elevados contra a parede, tornando o exercício um desafio à mobilidade e um alongamento.

Exercícios Avançados de Mobilidade de Tornozelo

  • Mobilização na posição meio ajoelhada usando um bastão. O indivíduo começa na posição meio-ajoelhada, então posiciona o bastão na parte de fora do pé na altura do 5º dedo. Quando se inclinar a frente, certifique-se de que o joelho passe por fora do bastão.
  • Mulligan é mais uma de muitas das técnicas podem ser empregadas para ganhos de mobilidade no contexto de treinamento físico, não necessariamente somente para o tratamento de pacientes.

Como pudemos ver, existem muitas variações de exercícios que podem ser desempenhados de acordo com a limitação que se apresenta. Você pode experimentar diferentes combinações, mas o que importa realmente é encontrar o que funciona melhor para cada indivíduo. No entanto, aí estão alguns bons exemplos de exercícios de mobilidade de tornozelo que podem ser escolhidos para tentar melhorar a dorsiflexão.

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Exercícios para ganho de mobilidade do tornozelo:

 

 

 

Referências bibliográficas:

 

  • Dill, K. E., Begalle, R. L., Frank, B. S., Zinder, S. M., Padua, D. A. Altered Knee and Ankle Kinematics During Squatting in Those With Limited Weight-Bearing–Lunge Ankle-Dorsiflexion Range of Motion. Journal Athl Train, 2014.

 

  • Fong CM, Blackburn JT, Norcross MF, McGrath M, Padua DA. Ankle-dorsiflexion range of motion and landing biomechanics. J Athl Train. 2011.

 

 

 

 

 

 

 

Quais os critérios para voltar a jogar futebol após a cirurgia de LCA (ligamento cruzado anterior)

Como todo tratamento pós cirúrgico, devemos respeitar as fases, quando chegamos na fase 4 iniciamos o retorno gradual e progressivo ao futebol competitivo. Portanto, é necessário diferenciar entre vários tipos de devolução:

• Retorno à prática de treinamento de equipe reduzida (sem contato)
• Retornar ao treinamento de equipe completo (normal) prática (com contato)
• Retorne aos jogos não competitivos (inicialmente não durante todo o jogo)
• Retornar ao jogo competitiva (inicialmente não durante todo o jogo)
Este primeiro retorno é geralmente o mais crucial.

O jogador deve estar fisicamente e psicologicamente pronto para mudar de treinamento individual, onde a maioria das situações é intensa, mas controlada, para a equipe treino, onde o jogador também fica exposto a situações não controladas. Nesta fase, o jogador também continua a realizar treinamento específico, com foco na melhoria deficiências identificadas (força, coordenação e resistência) sob supervisão.


Pesquisas recentes mostraram claramente que força / potência e deficiências funcionais na extremidade inferior envolvida pode persistem até 6 ou mais meses após a reconstrução primária do LCA, e que desequilíbrios de força persistentes podem ser vinculado a um risco aumentado de relesão no futebol.
A força muscular comum e critérios de desempenho de salto usados antes de retornar ao esporte, que pode não ser exigente e sensível o suficiente para detectar diferenças laterais e novas recomendações propostas para testes de função muscular em indivíduos após a reconstrução do LCA.


Porque o futebol é um jogo de alta intensidade atividade intermitente, o treinamento deve incluir exercícios físicos que visam melhorar a aptidão aeróbica, potência anaeróbia e capacidade, habilidade de corrida de velocidade, potência e força muscular.

Outro que não seja lidando com as demandas fisiológicas da partida, o treinamento físico pode neutralizar o declínio na proficiência técnica causado pela fadiga.Vários estudos mostraram diferentes treinamentos eficazes estratégias para melhorar esses condicionamentos componentes.


Testes funcionais 

Recentemente apresentaram uma bateria de testes de desempenho para mostrar como déficits unilaterais estão presentes e podem estar ocultos em atividades de membros inferiores bilateral em atletas 1 ano após a reconstrução do LCA. Portanto, o fisioterapeuta esportivo precisa verificar regularmente as tarefas de salto na perna do membro envolvido, garantindo que o jogador continua a demonstrar boa qualidade geral do movimento (joelho, quadril, e tronco).

Existem 2 testes de desempenho considerados os melhores, em termos de validade e confiabilidade em jogadores de futebol saudáveis, são a recuperação intermitente de Yo-Yo (Yo-Yo) teste e o repetido shuttle-sprint teste de capacidade (RSSA).


a) Yo-Yo Intermittent Recovery Test (Yo-Yo IRT):

Há dois níveis do Yo-Yo IRT, estes se diferenciam pelo nível de intensidade. O YoYo IRT 1 possui uma velocidade inicial (10 km/h) mais baixa que o Yo-Yo IRT 2 (13 km/h). A progressão de carga também é menor no Yo-Yo IRT 1 frente ao Yo-Yo IRT 2. Assim que, considerando as diferentes faixas etárias de uma categoria de base, propõe-se que o Yo-Yo IRT 1 seja realizado como procedimento preferencial de avaliação até a categoria Sub-16, sendo as categorias superiores optando-se pelo Yo-Yo IRT 2. Segundo Bangsbo et al. (21) o Yo-Yo IRT 1 avalia a capacidade individual de realizar exercícios intermitentes repetidos com um alto componente aeróbio. Já no segundo (Yo-Yo IRT 2), os sistemas energéticos aeróbio e anaeróbio são altamente exigidos. A sua confiabilidade e validade são bem conhecidas (21), além do rendimento no teste ter mostrado boa correlação com a quantidade de esforços realizados em alta intensidade e distância percorrida durante partidas também em jovens jogadores.


b) Running-Based Anaerobic Sprint Test (RAST):


Consiste em seis sprints de 35 metros, com 10 segundos de recuperação entre eles. Entre outras variáveis, o teste possibilita estimar a potência máxima (Pmáx), média (Pméd) e mínima (Pmín) desenvolvida pelos participantes, além da redução percentual do desempenho (índice de fadiga), o melhor sprint (sprint mais rápido) e o tempo total (soma dos tempos dos seis sprints). As variáveis mencionadas acima podem ser calculadas através das seguintes equações:


d) Potência (W) = Peso (kg) x Distância2 (m) / Tempo3 (s)
e) Pmáx = maior valor de potência
f) Pméd = média dos seis valores de potências
g) Pmín = menor valor de potência
h) IF = (Pmáx – Pmín / Pmáx) x 100
i) Duas fotocélulas, com precisão de 0,001s, foram colocadas nos pontos 0 e 35 metros, ambas conectadas a um computador com software específico (multisprint®) para determinar o tempo de cada sprint. Foi pedido aos atletas realizarem esforço máximo em todas as seis tentativas e não desacelerarem antes de cruzarem a linha final. Cada sprint foi iniciado a partir do ponto (0 ou 35 m) onde eles haviam finalizado o sprint anterior. A saída para cada sprint foi realizada a partir da posição de pé, com os sujeitos parados e posicionados a 40 cm atrás da linha de acionamento do cronômetro das fotocélulas. Nos pontos 0 e 35 metros, foram colocados dois avaliadores para cronometrar o tempo de 10 segundos de recuperação, utilizando cronômetros manuais. As variáveis Pmáx, Pmín e IF foram calculadas através das equações acima mencionadas. O melhor sprint e o tempo total também foram registrados.


j) Alguns estudos (AZIZ et al., 2000; MECKEL et al., 2009) tem utilizado o IF, o tempo total e o melhor sprint como índices de desempenho em testes de capacidade de sprints repetidos. No presente estudo, estes índices também foram utilizados com o mesmo fim.

Dados disponíveis para as diferentes funções dos jogadores (defensor, zagueiro, meio-campista e atacante) que, até se os valores de corte não existirem, pode ajudar no julgamento do desempenho e da prontidão de retorno ao jogo do jogador. O Yo Os testes Yo e RSSA também podem ser usados para monitorar a melhora do atleta ao longo Tempo.
Testes específicos adicionais, como drible de velocidade, passe curto e longo e tiro, foram propostas na literatura, mas nunca foram totalmente validadas cientificamente. Essas e outras habilidades são praticados diariamente e, semelhantes a jogar contra um oponente, físico e mental a preparação deve ser gradualmente otimizada.


Portanto, para voltar à participação plena após a cirurgia do LCA, o jogador de futebol deve fazer uma progressão bem-sucedida através da reabilitação descrita fases (conforme julgado pelo fisioterapeuta esportivo) Yo-Yo e Resultados do teste RSSA

aspecto chave para a reabilitação bem-sucedida de um jogador de futebol profissional é uma abordagem um-para-um (fisioterapeuta esportivo para atleta). Isso permite o monitoramento diário do status do joelho e progresso, e também permite uma melhor adaptação da intensidade e conteúdo do programa de reabilitação. Perto cooperação entre o atleta, fisioterapeuta, cirurgião, treinador esportivo e o treinador é outro fator chave.

A reabilitação pode ser arbitrariamente dividida em 4 fases: (1) proteção e deambulação controlada, (2) controlada treinamento, (3) treinamento intensivo, e (4) voltar ao jogo.O período de tempo para cada fase varia dependendo da cirurgia procedimento e resposta individual para tratamento.


A progressão é orientada por critérios através da fase de reabilitação de retorno ao esporte após Reconstrução do LCA. Deve-se avaliar a força, estabilidade, equilíbrio, simetria dos membros, potência, agilidade, técnica e resistência para a volta do atleta de volta aos esportes.


Fase 1


Esta fase, com foco na recuperação do movimento e deambulação e controle do inchaço imediatamente após a cirurgia, não será discutido.

Fase 2

Esta fase inclui o treinamento neuromuscular específico do futebol. Inicialmente, o foco é na estabilização do joelho (e membros inferiores) em posições de suporte de peso, começando com estático, depois dinâmico e, eventualmente, exercícios reativos. Atenção particular é dado ao varo / valgo e rotacional controle do joelho reparado cirurgicamente e membros inferiores, enfatizando o alinhamento adequado dos membros inferiores (evitando colapso do joelho medialmente) pélvis e estabilização do tronco. Treinamento em superfícies instáveis são particularmente úteis para aumentam a ativação neuromuscular e controle (FIGURA 1).

 

A estabilização rotacional pode ser treinada em uma simples rotação superfície instável.
De acordo com os princípios de aprendizagem motora (prática bloqueada / aleatória), 46 é importante fazer exercícios em diferentes condições ambientais (por exemplo, no ginásio, salão interno e no campo) e com calçados diferentes (por exemplo, sem sapatos, tênis e chuteiras). A bola de futebol deve ser usada, tanto quanto possível, como uma ferramenta para melhorar o reativo estratégias de estabilização (FIGURA 2).

Com um jogador de campo, os passes básicos (pés) são simulado, enquanto recepções básicas de recepção (mãos) são usadas com um goleiro.

O atleta está autorizado a pular / fazer malabarismos com o bola, e também para executar passes simples (usando os lados interno e externo do o pé) com a perna operada. Às vezes, o atleta pode combinar treinamento com atividades menos focadas (FIGURA 3).

Incorporando a bola de futebol e equipamentos específicos para futebol (calçados) na fase 2 não é apenas importante para melhorar neuromuscular específico do futebol estratégias de estabilização, mas também para promover uma atitude psicológica positiva em reabilitação.

Mais tarde, na fase 2, o objetivo é controlar a acelaração ,desaceleração, lateral, diagonal, e deslocamentos rotacionais do corpo, enquanto com foco na estabilização do joelho. Trabalhando contra resistência elástica é considerada uma ferramenta poderosa para treinar neuromusculares controle, já que o joelho, a extremidade inferior, a pelve e a parte superior do corpo precisam ser controlados com base na direção da resistência. Primeiro, o foco está na estabilização adequada em velocidades mais lentas (lado a lado, sem pular), depois nas velocidades e na dinâmica os movimentos são aumentados gradualmente. Exercícios básicos, como estocadas (frontal, lateral ou diagonal), realizados com e sem rotações de tronco, são úteis em promovendo a estabilização multiplanar de o joelho reparado cirurgicamente. Algumas formas simples de exercícios de rapidez também estão incluídos nesta fase. Por exemplo, o atleta fica parado, então, no sinal de início, executa corrida suave sobre alguns metros antes de parar e se estabilizar no joelho operado, em seguida, chuta o bola com a perna não operada. Isso pode ser realizado primeiro no ginásio e depois em campo para melhor estimular o processo de aprendizagem motorizada. As técnicas pliométricas básicas (aterrissagem e estabilização adequadas) são progrediu de perna dupla para perna única atividades (salto horizontal e vertical), enfatizando qualidade versus quantidade de
movimento. Cabecear a bola também é praticado, com decolagem e aterrissagem adequadas técnica (s). Atividades na piscina são uma forma popular de treinamento adicional para jogadores de futebol em esta fase controlada. Usando as propriedades da água, o atleta pode se exercitar equilíbrio e coordenação, além de realizando exercícios de corrida (eventualmente com um colete molhado), com carga mínima em o joelho operado. O atleta está pronto para passar para a fase 3.


Fase 3


Exercícios específicos do futebol mais complexos e desafiadores caracterizam a fase 3. Exercícios específicos de futebol são realizados de forma progressiva “clássica” (3 peças com 4 níveis cada) para correr e treinos de futebol. Partes / níveis específicos podem ser adicionados ou removidos conforme o jogador avança. Não há prazos definidos para complete cada parte em um determinado nível, mas realizar cada ponto (a, b, c, etc) do progressão para um nível na mesma frequência por 3 dias é recomendada antes passando para o próximo nível, seja distância, tempo, repetições ou intensidade. Isso permite uma progressão gradual de cada parte e, portanto, garante a função correta e que nenhuma reação adversa do joelho é anotado antes de passar para o próximo nível.
Programas de reabilitação têm sido demonstrou falhar devido a um rápido aumento na carga de exercício, seja de velocidade ou duração, ou a adição de diferentes exercícios que colocam uma maior demanda no joelho e enxerto. Broca Star Run Esta broca pode ser adaptada para treinamento específico de corrida e futebol. Pode incorporar todos os aspectos do futebol, incluindo brocas para frente, para trás ou multidirecionais e brocas explosivas e reativas com corte. O esboço da broca é simples (FIGURA 4).

As distâncias pode ser aumentado ou diminuído, mas o jogador posição tende a ditar o tamanho do quadrado e a intensidade com que o jogador está funcionando.
Pesquisa do jogo análises 49 mostraram que os sprints (corrida/”tiros”) têm entre 10 e 25 m de comprimento e 3 e 5 segundos de duração. A energia sistemas em uso também são importantes consideração durante essas fases de reabilitação. Jogadores de futebol precisam treinar ambos os sistemas anaeróbio e aeróbio, já que distâncias de até 10 km (defensores centrais) ou 12 km (meio-campistas) são cobertos por jogadores profissionais de alto nível em um partida.
Exercícios combinados ,atividades diferentes, como como pés rápidos, corridas curtas, cortes e acelerando, e as rotações do corpo podem ser treinado em uma sequência rápida em uma distância predefinida (por exemplo, 20 m). Incorporando várias habilidades em uma sequência rápida provou ser um específico eficaz rapidez e controle dinâmico do corpo método de treinamento para jogadores de futebol após cirurgia de joelho.
Situações de contato
Um aspecto dos últimos exercícios específicos do esporte é o contato, que é um elemento importante do jogo de futebol. Embora as rupturas LCA tendam a ocorrer mais frequentemente sem contato, ocorrendo de contatos não pode ser ignorado. Analisando dados da série italiana uma Liga, determinou que o contato gerou lesões com mais frequência durante jogos competitivos, enquanto as lesões sem contato ocorreram com mais frequência durante o treinamento e jogos não oficiais. Comparando uma série de esportes diferentes (basquete, futebol e lacrosse) sugeriu que o nível de contato permitido em esportes de pivô pode ser um fator na determinar o risco de lesão no LCA específico do esporte. Frequentemente, o nível de contato do esporte é esquecido no programa de reabilitação e deixado para os jogadores gerenciarem eles gradualmente voltam ao treinamento. Apesar sempre há risco com o contato, sugerimos que pode ser melhor incluir este aspecto do jogo em um ambiente controlado de reabilitação, em vez de deixe isso para o ambiente imprevisível de uma sessão de treinamento. Se o joelho do jogador é capaz de suportar gradualmente as forças de valgo / varo com e sem rotação, eles devem ser capazes de lidar com a carga / forças graduais de contato. Controlando as forças de desaceleração de um contato são vital, pois demonstrou reduzir o incidência de ruptura do LCA. O treinamemto repetitivo de técnicas de pouso adequadas permitiu que os atletas desenvolvessem conhecimentos respostas que podem ajudar a minimizar ou prevenir lesões quando são colocados no jogo ou situações de prática.
O contato pode ser controlado com bloco tackles (FIGURA 5) e chute com uma perna de objetos que se movem (FIGURA 6), eventualmente progredindo para a carga corporal real, seja no solo ou no ar (FIGURA 7).

Situações de combate


O equipamento deslizante é outro tipo de contato que deve ser abordado, pois é uma função importante do joelho no lado defensivo dos jogos. Progressões graduais de pouso no chão e chutando uma bola pode ser incluído primeiro sem outra pessoa, e, eventualmente, com um terapeuta perguntando o paciente deslize e chute a bola para longe dos pés do terapeuta. Conjuntos e repetições podem ser adicionados gradualmente, com velocidade apenas sendo adicionado quando o paciente está começando para participar do treinamento do grupo. É vital, no entanto, que antes de adicionar esses exercícios de estágio final, todos os aspectos do salto com uma perna e treinamento de rotação foram concluídos. O a superfície da grama também deve ser inspecionada antes para realizar esses tipos de exercícios, como condições externas, como um molhado escorregadio superfície, pode colocar o atleta em maior risco.

Fase 4:


• Critérios para entrar nesta fase
Retorno para a pratica de futebol reduzida:
De 16 – 24 semanas

  • Sem dor/ edema
  • ADM completa
  • Ótimo controle neuromuscular
  • Força do quadríceps e isquiostibiais > 85% do membro não envolvido
    • Objetivos desta fase:
    Trazer o jogador de volta para o treino sem restrições, com toda posse desse jogador de habilidades e condicionamento
    • Treino funcional e treino adicional:
  • Estabilidade e força do CORE
  • Treino de força com maquinas, focando visa o defict de força ainda no músculo que for necessário
  • Flexibilidade,
    Retorno para a pratica do futebol completa
  • Sem dor e edema
  • ADM completa
  • Ótimo controle neuromuscular
  • Força do quadríceps e isquiostibiais > 95% do membro não envolvido
  • Índice de salto (Hop test) > 90% do membro não envolvido
  • Resultados satisfatórios dos testes Yo-Yo e RSSA
  • Preparação final do que o jogador precisa para competir
  • Continuar com treino adicional do gesto esportivo do futebol pelo aquecimento especifico do (11+)

Referências Bibliográficas:

  • https://www.efdeportes.com/efd155/teste-de-sprints-repetidos-em-jogadores-de-futebol.htm
    file:///C:/Users/Usuario/Downloads/137-547-1-PB.pdf
  • MARIO BIZZINI, PT, PhD1 • DAVE HANCOCK, MSc, MCSP, BHSc, HPC2 • FRANCO IMPELLIZZERI, PhD3
    Suggestions From the Field for Return to Sports Participation Following Anterior Cruciate Ligament Reconstruction: Soccer 306  |  april 2012  |  volume 42  |  number 4  |  journal of orthopaedic & sports physical therapy

Qual o melhor tratamento para tendinite?

A tendinite é caracterizada como a inflamação ou irritação de um tendão (parte final do músculo, como uma corda fibrosa que faz a fixação dos músculos aos ossos). Eles servem para transmitir a força de contração muscular necessária para mover um osso.

Outra característica da tendinite é o fato de se tornar crônica ou de aparecer em diferentes momentos da vida. É uma crença comum entre os pacientes com tendinite que eles “sempre terão” um novo quadro em algum momento. Crença essa que cabe aos profissionais da saúde erradicar, afinal tendinite em tratamento e a pessoa pode nunca mais apresentar um novo sintoma, quando bem direcionado o tratamento e seguidas às orientações pós-alta.

As tendinites também são classificadas de acordo com a região do tendão que acometem:

  1. Entesite – tendinite de inserção
  2. Tenossinovite – inflamação da bainha sinovial tendinea
  3. Peritendinite – inflamação da junção músculo-tendínea
  4. Tendinite Ossificante – cronificação da inflamação com depósito de cristal de hidroxiapatita.

O mecanismo desencadeante mais comum é a sobrecarga, quando há repetição de movimentos sem que a estrutura tenha tempo para se recuperar, mas também pode ocorrer decorrente de traumas.

Um exemplo comum de mecanismo causador de tendinite é o aumento excessivo do volume de treino de corrida, por exemplo. O corredor passa a realizar mais repetições e também a receber mais impacto, o que resulta em sobrecarga dos tendões, inflamação e dor.

A execução errada do gesto esportivo ou de trabalho, também pode influenciar no aparecimento das tendinites, assim como o próprio processo de envelhecimento. O tendão sofre alterações estruturais no decorrer da vida, o que não significa que todos nós teremos tendinites. Pelo contrário. Os estudos mostram que é comum pessoas assintomáticas apresentarem alteração no exame de imagem (ressonância magnética), mas não relatarem nenhum sintoma. E, essa é outra crença que devemos quebrar nos pacientes, que acreditam que alteração no exame de imagem será sinônimo de dor.

Em relação ao tratamento há diversas técnicas que podem ser aplicadas. Mas, qual o melhor tratamento? Existe?

O melhor tratamento para tendinite é aquele que atua na causa!

O que isso significa? Não existe tratamento adequado sem uma avaliação completa que identifique todos os fatores que contribuíram para o surgimento da lesão. Essa investigação permitirá que a causa seja identificada e tratada. E, os estudos nos mostram também que o padrão ouro de tratamento é baseado em exercícios. Ou seja, terapias passivas auxiliam, mas não são suficientes para tratar por completo a queixa do paciente. Assim como anti-inflamatórios, que podem diminuir a dor, mas não garantem a ausência de sintomas em longo prazo.

O exercício tem como principal objetivo devolver para o tendão sua capacidade de suportar carga. Além disso, pode ser necessário adaptar o gesto do paciente e fazer o retorno gradual à atividade que causou os sintomas.

Por isso a fisioterapia é essencial para o tratamento das tendinites. Em caso de sintomas, procure o fisioterapeuta o quanto antes, pois além da melhora do quadro atual será possível prevenir que a queixa ocorra novamente no futuro.

Referências:

Quais exercícios evitar no retorno a academia após tratamento de coluna?

Qualquer exercício executado de maneira incorreta pode causar danos nas articulações, porém esta lista que citarei hoje são de exercícios que exercem compressão nos discos intervetebrais e ativam bastante os músculos da coluna lombar, podendo haver uma reagudização do quadro clinico ;

Os exercícios em geral transmitem carga em forma de força para a coluna, isso é normal, e até saudável em doses adequadas e controladas, pois a carga proporciona aumento da massa óssea e muscular, ou seja, proporciona maior consolidação das articulações da coluna, prevenindo de problemas futuros.

Conceito de carga axial: vai existir uma força axial sobre sua coluna por meio da ação gravitacional vertical

  • Situação 01:em pé e estático (vai existir uma força axial sobre sua coluna por meio da ação gravitacional vertical);
  • Situação 02:está correndo (vai existir uma força axial nos dois sentidos verticais da coluna, um por meio do efeito gravitacional e outra no sentido oposto devido ao impacto dos pés contra o solo  durante a corrida);
  •   Situação 03: está aterrissando de um salto (novamente, vai existir dois vetores axiais na coluna, um por meio do efeito gravitacional e outra no sentido oposto devido ao impacto dos pés contra o solo).
  • Leg press 45º:

 

– Essa descida em excesso ocorre quando, durante a execução do Leg, movemos os joelhos até o peito.

– Com isso, a conexão de músculos, ligamentos e tendões causa uma automática reação em cadeia.

– Reação esta que começa a afetar a pélvis e a coluna vertebral.

– Desta forma, fica impossível a pessoa que está treinando manter uma posição neutra, mesmo que ela queira, e sua lombar acaba desencostando-se do apoio.

– O resultado disto é uma Pressão Compressiva nas Vertebras Lombares, seguidas de dores.

  • Agachamento com barra nas costas:

  • Faz compressão axial da coluna: a carga, seguindo a direção da gravidade, acaba comprimindo os discos intervertebrais.
  • Para proteger a coluna acaba fazendo compensações ,jogar o quadril muito para frente ou para trás, podendo haver uma reagudização da dor.
  • A carga vertical é um dos problemas que precisa ser evitado, por grande parte das pessoas que possuem hérnia de disco.
  • O paciente com hérnia de disco pode agachar, mas sem carga externa.
  • Stiff:

 

  • O movimento de flexão do tronco, faz com que ocorra uma compressão discal muito alta. Este exercício exige muito da musculatura lombar, e se houver alguma tensão muscular na região, ela tende a aumentar.
  • Coloca a coluna em uma relação de pressão vertical, devido a gravidade, ele pode pressionar ainda mais a protrusão discal.
  • Por isso, este é um exercício proibido para quem tem hérnia de disco. Até mesmo pessoas com casos mais leves, devem evitá-lo.
  • Glúteo 4 apoios:

  • Pouco ativa a musculatura do glúteo, e quando realiza a extensão do quadril a tendência é jogar a coluna para frente, sobrecarregando a coluna, utilizando os músculos paravertebrais e quadrado lombar para estabilizar o movimento.
  • Levantamento terra e remada curvada:

 

  • Exercícios diferentes que acabam fazendo a mesma postura, que realiza a flexão de tronco ,estabilização do quadril com flexão do joelho, quando coloca-se uma carga irá ter um torque muito grande na coluna, gerando uma compressão, porque você está segurando um peso e a coluna lombar vai estar estabilizando o movimento, quando fizer a contração do tronco e do quadril ocorre uma contração muito forte , e então se a musculatura estiver tensa ou uma lesão no disco provocando dor;
  • Exercícios de alto impacto:

  • Sem o amortecimento satisfatório, vai tensionar diretamente a sua coluna; novamente, vai existir dois vetores axiais na coluna, um por meio do efeito gravitacional e outra no sentido oposto devido ao impacto dos pés contra o solo.

 

  • Exercícios aeróbicos de longa duração:

  • O exercício repetitivo durante muito tempo, vai ocorrer uma ativação dos músculos da coluna vertebral de uma forma mais prolongada. Chega uma hora que a tensão vai ficar muito alta e se você tiver alguma lesão ou tensão muscular irá aumentar;
  •  Abdominais com grande amplitude:

 

  • Determinados exercícios abdominais, acabam gerando uma pressão mais acentuada nos discos intervertebrais.
  • O abdominal tradicional  deve ser feito ,com uma amplitude menor, sem retirar a região lombar do chão e evitando uma flexão de coluna muito acentuada.
  • Hiperextensão lombar no banco:

  • Este exercício coloca a coluna em uma posição mais vulnerável. Somada novamente a carga vertical, teremos uma instabilidade que não é indicada para quem possui hérnia de disco. Por isso, este exercício deve ser evitado por pessoas com hérnia de disco.

Dependendo do caso ,somente com o acompanhamento de um profissional de educação física , depois de um processo continuo e progressivo de adaptação, estes exercícios podem ser realizados.

Os exercícios de musculação são efetivos para o tratamento da hérnia de disco e benéficos quando se fala em retorno natural ao cotidiano da vida, incluindo o trabalho. Devido ao treinamento terapêutico com pesos, o paciente necessita de pouco repouso, adquirindo maior qualidade de vida.

Não existe exercício certo ou errado, existe o exercício adequado.

Referencias bibliográficas:

  • Hall, SJ (2016). Biomecânica Básica. 7a. edição. Guanabara Koogan; Rio de Janeiro.

Complicações pós – mastectomia por Câncer de Mama – Rigidez do Ombro

Outubro é oficialmente o mês da conscientização sobre a prevenção do câncer de mama.

Estima-se que em 2019 quase 60 mil novos casos de câncer de mama foram diagnosticados no Brasil (INCA). Além disso, aproximadamente 25% dos tumores que acometem as mulheres são na mama.

Um fato importante é que os estudos sugerem que 30% dos casos podem ser prevenidos com a adoção de hábitos saudáveis como: evitar tabagismo, diminuir o consumo de álcool, incluir uma alimentação saudável e realizar exercícios físicos regularmente.

Além disso, o autoexame de mama é essencial para a detecção precoce de algum nódulo. Quanto mais cedo é realizado o diagnóstico, melhores costumam ser os prognósticos da doença e a chance de cura e necessidade de procedimentos menos invasivos.

Quando não é possível tratar o tumor apenas com radioterapia e quimioterapia, a paciente pode ser submetida para cirurgia de retirada do tumor, retirada parcial ou até total da mama, a mastectomia, além de, muitas vezes, também ser necessário o esvaziamento axilar, com retirada dos linfonodos dessa região, de modo a diminuir o risco de metástases e recidiva do tumor.

Essa cirurgia pode trazer algumas consequências, sendo uma delas a perda da mobilidade ou até mesmo rigidez da articulação do ombro.

O esvaziamento axilar, além da cicatrização do corte realizado na cirurgia, podem criar algumas aderências nos tecidos, o que é um dos fatores que dificulta a movimentação pós-cirurgia. Além disso, pode haver dor e é necessário que se mantenha certo repouso com o braço do lado operado pelo menos até 7 dias após a cirurgia.

Muitas pacientes também são submetidas à radioterapia e, nesse caso, também podem ocorrer danos teciduais como assaduras, feridas, sensibilidade na região e algumas aderências, dificultando ainda mais a recuperação do movimento desse braço.

A queixa de diminuição de mobilidade é encontrada principalmente nos 6 primeiros meses após a cirurgia.

È importante frisar que cada caso deve ser avaliado individualmente e discutido com a equipe multidisciplinar, mas, em geral, pede-se que se restrinja a mobilidade do ombro até 90º nos primeiros 7 dias, podendo progredir gradualmente e com alguns cuidados a partir de então. A liberação dos exercícios de fortalecimento ou carregar peso, geralmente ocorre a partir da 4ª semana de cirurgia.

Além de minimizar a dor e os efeitos da rigidez, a mobilização precoce do ombro também permite que a qualidade de vida e rotina da paciente sejam menos afetadas.

Para informações sobre a realização dos exercícios e indicações, temos um vídeo completo no nosso canal do YouTube, que você pode acessar abaixo.