Diferenciais da Fisioterapia Esportiva

O que é fisioterapia esportiva?

A Fisioterapia Esportiva ou Fisioterapia Desportiva é o ramo especializado da Fisioterapia que lida com lesões e questões relacionadas com atletas ou esportistas.
Lesões esportivas diferem das lesões do dia-a-dia. Os atletas normalmente exigem desempenho de alto nível e demanda colocada em seu corpo, o que pressiona seus músculos, articulações e ossos ao limite. Fisioterapeutas esportivos ajudam os atletas a se recuperarem de lesões esportivas e fornecem educação e recursos para prevenir problemas.

O que é um fisioterapeuta esportivo?

Os fisioterapeutas esportivos exigem conhecimentos adicionais para fornecer o melhor atendimento aos seus atletas. Para aumentar os seus conhecimentos e aptidões, realizam uma formação profissional contínua na área da fisioterapia esportiva. Na Highperformance temos fisioterapeutas esportivos em sua equipe clínica para ajudar nossos clientes atletas – profissionais e amadores.
Cada fisioterapeuta esportivo geralmente tem conhecimento específico do esporte que aborda lesões agudas, crônicas e por uso excessivo. Os seus serviços estão geralmente disponíveis para esportistas de todas as idades que praticam esportes em qualquer nível de competição.
Nós da Highperformance temos experiência e conhecimento das mais recentes práticas baseadas em evidências, avaliação e diagnóstico qualificados de lesões esportivas, usamos técnicas eficazes e protocolos de exercícios para ajudar na recuperação e prevenir lesões futuras.
Nossa experiência na área da fisioterapia esportiva nos ajuda a entender o que o paciente precisa fazer para retornar com segurança e rapidez ao seu esporte, atividades de vida diária ou emprego.
Além de realizar uma avaliação detalhada, oferecemos soluções de longo prazo, não apenas soluções rápidas que, na realidade, duram pouco tempo.

O que é reumatismo

 

reumatismo é um grupo de enfermidades que causa dor e/ou inflamação nas articulações, além de uma série de outros sintomas. As doenças reumáticas atacam também os ligamentos, o tecido conjuntivo, os tendões, os músculos, embora também possam afetar os sistemas respiratório, gastrointestinal e a pele, entre outras partes de nosso corpo. O termo é utilizado para designar mais de 200 doenças, entre elas, a artrite, a artrose e a fibromialgia.

E algumas delas são doenças autoimunes, causadas pelo ataque de nosso sistema imunológico (sistema de defesa contra invasores externos) a nossas próprias células saudáveis – ou seja, o que deveria nos proteger, nos auto ataca.

As doenças reumáticas são comuns em idosos, mas podem acometer pessoas de qualquer idade. A dor provocada pelas doenças reumáticas nem sempre está relacionada à inflamação nas articulações. A artrose, por exemplo, é caracterizada pelo desgaste da cartilagem. Já a fibromialgia atinge principalmente a musculatura. No entanto, a depender do tipo de patologia, até mesmo os ossos e os órgãos são atingidos, como os rins, o coração e o cérebro. O lúpus, por exemplo, é uma doença reumática autoimune que ataca os tecidos saudáveis do corpo humano.

Causas das doenças reumáticas:

            Os fatores genéticos, imunológicos e infecciosos são considerados as causas principais para o surgimento ou agravamento das doenças. Porém, existem diversos outros fatores relacionados ao desenvolvimento das doenças reumáticas, a saber:

  • obesidade;
  • sedentarismo;
  • traumatismos;
  • estresse, ansiedade e depressão;
  • infecção;
  • Problemas metabólicos;
  • Desgaste ou tensão em uma ou mais juntas;

Sintomas:

Os sintomas variam de acordo com a doença e a parte do corpo afetada.

A seguir estão alguns dos sintomas mais comuns de artrite e doenças reumáticas:

– Dor nas articulações;

– Inchaço de uma ou mais articulações;

– Rigidez articular que dura pelo menos uma hora no início da manhã;

– Dor crônica ou sensibilidade em uma ou mais articulações;

– Calor ou vermelhidão em uma área comum;

– Movimento limitado em uma ou mais articulações afetadas;

– Fadiga;

Além disso, algumas doenças reumáticas são caracterizadas por sintomas específicos. Por exemplo, a maioria dos pacientes com lúpus experimentará algum tipo de erupção cutânea juntamente com dor nas articulações com inflamação e fadiga.

 

Tratamento da Instabilidade de tornozelo após entorse

Entre as complicações comuns da entorse de tornozelo, encontramos com certa frequência a instabilidade, principalmente no caso das entorses mais graves. Essa condição é caracterizada por episódios recorrentes de entorse, que comprometem cada vez mais o sistema ligamentar do tornozelo, a articulação e as estruturas próximas.

Essa instabilidade pode se dar por falha mecânica, que ocorre por frouxidão residual dos ligamentos ou por falha do controle neuromuscular, onde as estruturas de estabilização ativas (músculos e tendões) não conseguem manter a articulação estável.

Inicialmente, os novos episódios de entorse acontecem em momentos que exigem mais da estrutura, como a prática esportiva ou um novo trauma de alta energia. Mas, com a recorrência de episódios, o tornozelo fica cada vez mais frouxo e passa a apresentar entorses em atividades simples do dia a dia.

A principal causa da instabilidade crônica é negligência do tratamento após a entorse. Muitos pacientes não procuram um serviço médico ou de fisioterapia após um episódio de entorse e, ainda existe uma parcela que não realiza as fases completas do tratamento, retirando a imobilização antes que o ligamento esteja cicatrizado e/ ou pulando as etapas de fortalecimento e treino-sensório motor, o que predispõe à instabilidade.

Sintomas:

É comum entre os pacientes com instabilidade crônica que haja um edema residual, dor no tornozelo, além da sensação de insegurança para realizar atividades simples ou complexas.

Tratamento conservador – Fisioterapia:

O melhor tratamento para instabilidade crônica de tornozelo é a prevenção e o tratamento adequado da primeira entorse. Mas, uma vez instalada a condição, a fisioterapia com medidas analgésicas e, principalmente fortalecimento e treino sensório-motor adequados irão permitir que o paciente recupere o controle articular e retome suas atividades com segurança. Algumas medidas como a bandagem rígida podem auxiliar durante a recuperação ou até mesmo para dar mais segurança durante a prática esportiva, uma vez que o ligamento quando rompido totalmente não cicatriza de maneira espontânea.

É possível retornar para todas as atividades apenas com o tratamento conservador. Mas, se houver falha do tratamento após 4 a 6 meses de fortalecimento, pode ser necessária a abordagem cirúrgica com a reconstrução dos ligamentos afetados.

Para mais informações sobre o tratamento através da fisioterapia, veja nosso vídeo com alguns exercícios usados no nosso canal no YouTube.

 

Mobilidade de tornozelo versus corrida: Quais as consequências de diminuição de mobilidade do tornozelo na corrida

 

Mobilidade de tornozelo versus corrida: Quais as consequências de diminuição de mobilidade do tornozelo na corrida

A articulação do tornozelo é formada entre os aspectos inferiores da tíbia e fíbula e a superfície superior do tálus.

A biomecânica da corrida difere da caminhada. Durante a corrida a amplitude de movimento articular, a atividade muscular e as forças de reação das articulações variam principalmente com base na velocidade e muitas vezes de uma etapa para a próxima.

A marcha pode ser categorizada em uma fase de apoio (60%), que consiste em dois períodos de apoio de membro duplo (cada 12%) e um período de apoio único (35%), e uma fase de balanço (40%). Enquanto o a velocidade da marcha aumenta, uma terceira fase – a que não dá suporte fase de flutuação – se desenvolve. Esta fase distingue correr de caminhar aumentando a velocidade, de correr lento, para uma corrida, para um sprint. (A fase de postura diminui, e o balanço e especialmente o aumento das fases de flutuação.15) De caminhando para a corrida, o período da fase de apoio diminui de 0,62 a 0,14 segundo.

A dorsiflexão adequada resulta no movimento correto do pé e contribui para a prevenção de lesões. Enquanto você corre o movimento de dorsiflexão coloca seu pé em uma posição ideal para absorver o choque da aterrissagem e tensiona seus músculos para saltar para a próxima passada. Isso permite um menor tempo de contato com o solo por passada, permitindo que você corra com mais rapidez e eficiência.

A diminuição de dorsiflexão ocasiona menos de controle do pé, resultando em má distribuição de força que contribui para lesões como dores nas canelas e joelho do corredor. A dorsiflexão deficiente também reduz a capacidade de utilizar e aplicar a força dos músculos da cadeia posterior, impactando no agachamento, aterrissar de um salto, descer um degrau, aumenta o valgo dinâmico do joelho.

A diminuição da dorsiflexão pode ser causada por vários fatores:

– A flexibilidade dos músculos da cadeia posterior do membro inferior: quando estão tensos, eles restringem a dorsiflexão.

– A restrição da própria articulação do tornozelo, geralmente causada por uma cápsula articular rígida ou tecido cicatricial e aderências ocorrendo na articulação. Pode até ser causado como uma reação secundária a uma lesão anterior no tornozelo, como uma torção no tornozelo.

– Se não houver tecido mole ou problema de mobilidade, pode ser que os músculos anteriores estejam fracos, cansem rapidamente e simplesmente não sejam utilizados em primeiro lugar devido à falta de consciência ou técnica correta.

 – Adaptações posturais e hábitos na escolha dos calçados (especialmente os sapatos de salto alto), não é surpresa que muitas pessoas têm problemas de mobilidade de tornozelo.

A abordagem para ganho de mobilidade do tornozelo é combinada e inclui: Exercícios de autoliberação miofascial, alongamentos e exercícios de mobilidade de tornozelo.  Esta ordem para soltar os tecidos moles e maximizar a flexibilidade antes de trabalhar a mobilidade articular de maneira específica.

Exercícios de Autoliberação Miofascial para Dorsiflexão do Tornozelo

Uma das técnicas mais simples de autoliberação miofascial para mobilidade de tornozelo é usar o rolo de espuma na panturrilha por todo o comprimento do músculo e do tendão por até 30 segundos. Se por acaso encontram um ponto doloroso ou um ponto gatilho focar no mesmo por por 8-10 segundos.

Além da panturrilha também podemos liberar a fáscia plantar com uma bola (Pode ser usada uma bola de tênis por exemplo, já que isto tem um efeito de aumentar ainda mais o comprimento da cadeia posterior. Há uma conexão direta entre a fáscia plantar e o tendão Calcâneo.

Alongamentos para a Mobilidade do Tornozelo

Se existem restrições moderadas ou severas, manter a posição por 30 segundos.

O exercício de alongamento da panturrilha na parede. Normalmente coloca-se o pé para cima contra a parede ou degrau. O benefício é que se pode controlar a intensidade do alongamento através da distância da parede e do grau de inclinação do pé.

Exercícios Básicos de Mobilidade de Tornozelo

É uma progressão em que os dedos elevados contra a parede, tornando o exercício um desafio à mobilidade e um alongamento.

Exercícios Avançados de Mobilidade de Tornozelo

  • Mobilização na posição meio ajoelhada usando um bastão. O indivíduo começa na posição meio-ajoelhada, então posiciona o bastão na parte de fora do pé na altura do 5º dedo. Quando se inclinar a frente, certifique-se de que o joelho passe por fora do bastão.
  • Mulligan é mais uma de muitas das técnicas podem ser empregadas para ganhos de mobilidade no contexto de treinamento físico, não necessariamente somente para o tratamento de pacientes.

Como pudemos ver, existem muitas variações de exercícios que podem ser desempenhados de acordo com a limitação que se apresenta. Você pode experimentar diferentes combinações, mas o que importa realmente é encontrar o que funciona melhor para cada indivíduo. No entanto, aí estão alguns bons exemplos de exercícios de mobilidade de tornozelo que podem ser escolhidos para tentar melhorar a dorsiflexão.

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Exercícios para ganho de mobilidade do tornozelo:

 

 

 

Referências bibliográficas:

 

  • Dill, K. E., Begalle, R. L., Frank, B. S., Zinder, S. M., Padua, D. A. Altered Knee and Ankle Kinematics During Squatting in Those With Limited Weight-Bearing–Lunge Ankle-Dorsiflexion Range of Motion. Journal Athl Train, 2014.

 

  • Fong CM, Blackburn JT, Norcross MF, McGrath M, Padua DA. Ankle-dorsiflexion range of motion and landing biomechanics. J Athl Train. 2011.

 

 

 

 

 

 

 

Quais os critérios para voltar a jogar futebol após a cirurgia de LCA (ligamento cruzado anterior)

Como todo tratamento pós cirúrgico, devemos respeitar as fases, quando chegamos na fase 4 iniciamos o retorno gradual e progressivo ao futebol competitivo. Portanto, é necessário diferenciar entre vários tipos de devolução:

• Retorno à prática de treinamento de equipe reduzida (sem contato)
• Retornar ao treinamento de equipe completo (normal) prática (com contato)
• Retorne aos jogos não competitivos (inicialmente não durante todo o jogo)
• Retornar ao jogo competitiva (inicialmente não durante todo o jogo)
Este primeiro retorno é geralmente o mais crucial.

O jogador deve estar fisicamente e psicologicamente pronto para mudar de treinamento individual, onde a maioria das situações é intensa, mas controlada, para a equipe treino, onde o jogador também fica exposto a situações não controladas. Nesta fase, o jogador também continua a realizar treinamento específico, com foco na melhoria deficiências identificadas (força, coordenação e resistência) sob supervisão.


Pesquisas recentes mostraram claramente que força / potência e deficiências funcionais na extremidade inferior envolvida pode persistem até 6 ou mais meses após a reconstrução primária do LCA, e que desequilíbrios de força persistentes podem ser vinculado a um risco aumentado de relesão no futebol.
A força muscular comum e critérios de desempenho de salto usados antes de retornar ao esporte, que pode não ser exigente e sensível o suficiente para detectar diferenças laterais e novas recomendações propostas para testes de função muscular em indivíduos após a reconstrução do LCA.


Porque o futebol é um jogo de alta intensidade atividade intermitente, o treinamento deve incluir exercícios físicos que visam melhorar a aptidão aeróbica, potência anaeróbia e capacidade, habilidade de corrida de velocidade, potência e força muscular.

Outro que não seja lidando com as demandas fisiológicas da partida, o treinamento físico pode neutralizar o declínio na proficiência técnica causado pela fadiga.Vários estudos mostraram diferentes treinamentos eficazes estratégias para melhorar esses condicionamentos componentes.


Testes funcionais 

Recentemente apresentaram uma bateria de testes de desempenho para mostrar como déficits unilaterais estão presentes e podem estar ocultos em atividades de membros inferiores bilateral em atletas 1 ano após a reconstrução do LCA. Portanto, o fisioterapeuta esportivo precisa verificar regularmente as tarefas de salto na perna do membro envolvido, garantindo que o jogador continua a demonstrar boa qualidade geral do movimento (joelho, quadril, e tronco).

Existem 2 testes de desempenho considerados os melhores, em termos de validade e confiabilidade em jogadores de futebol saudáveis, são a recuperação intermitente de Yo-Yo (Yo-Yo) teste e o repetido shuttle-sprint teste de capacidade (RSSA).


a) Yo-Yo Intermittent Recovery Test (Yo-Yo IRT):

Há dois níveis do Yo-Yo IRT, estes se diferenciam pelo nível de intensidade. O YoYo IRT 1 possui uma velocidade inicial (10 km/h) mais baixa que o Yo-Yo IRT 2 (13 km/h). A progressão de carga também é menor no Yo-Yo IRT 1 frente ao Yo-Yo IRT 2. Assim que, considerando as diferentes faixas etárias de uma categoria de base, propõe-se que o Yo-Yo IRT 1 seja realizado como procedimento preferencial de avaliação até a categoria Sub-16, sendo as categorias superiores optando-se pelo Yo-Yo IRT 2. Segundo Bangsbo et al. (21) o Yo-Yo IRT 1 avalia a capacidade individual de realizar exercícios intermitentes repetidos com um alto componente aeróbio. Já no segundo (Yo-Yo IRT 2), os sistemas energéticos aeróbio e anaeróbio são altamente exigidos. A sua confiabilidade e validade são bem conhecidas (21), além do rendimento no teste ter mostrado boa correlação com a quantidade de esforços realizados em alta intensidade e distância percorrida durante partidas também em jovens jogadores.


b) Running-Based Anaerobic Sprint Test (RAST):


Consiste em seis sprints de 35 metros, com 10 segundos de recuperação entre eles. Entre outras variáveis, o teste possibilita estimar a potência máxima (Pmáx), média (Pméd) e mínima (Pmín) desenvolvida pelos participantes, além da redução percentual do desempenho (índice de fadiga), o melhor sprint (sprint mais rápido) e o tempo total (soma dos tempos dos seis sprints). As variáveis mencionadas acima podem ser calculadas através das seguintes equações:


d) Potência (W) = Peso (kg) x Distância2 (m) / Tempo3 (s)
e) Pmáx = maior valor de potência
f) Pméd = média dos seis valores de potências
g) Pmín = menor valor de potência
h) IF = (Pmáx – Pmín / Pmáx) x 100
i) Duas fotocélulas, com precisão de 0,001s, foram colocadas nos pontos 0 e 35 metros, ambas conectadas a um computador com software específico (multisprint®) para determinar o tempo de cada sprint. Foi pedido aos atletas realizarem esforço máximo em todas as seis tentativas e não desacelerarem antes de cruzarem a linha final. Cada sprint foi iniciado a partir do ponto (0 ou 35 m) onde eles haviam finalizado o sprint anterior. A saída para cada sprint foi realizada a partir da posição de pé, com os sujeitos parados e posicionados a 40 cm atrás da linha de acionamento do cronômetro das fotocélulas. Nos pontos 0 e 35 metros, foram colocados dois avaliadores para cronometrar o tempo de 10 segundos de recuperação, utilizando cronômetros manuais. As variáveis Pmáx, Pmín e IF foram calculadas através das equações acima mencionadas. O melhor sprint e o tempo total também foram registrados.


j) Alguns estudos (AZIZ et al., 2000; MECKEL et al., 2009) tem utilizado o IF, o tempo total e o melhor sprint como índices de desempenho em testes de capacidade de sprints repetidos. No presente estudo, estes índices também foram utilizados com o mesmo fim.

Dados disponíveis para as diferentes funções dos jogadores (defensor, zagueiro, meio-campista e atacante) que, até se os valores de corte não existirem, pode ajudar no julgamento do desempenho e da prontidão de retorno ao jogo do jogador. O Yo Os testes Yo e RSSA também podem ser usados para monitorar a melhora do atleta ao longo Tempo.
Testes específicos adicionais, como drible de velocidade, passe curto e longo e tiro, foram propostas na literatura, mas nunca foram totalmente validadas cientificamente. Essas e outras habilidades são praticados diariamente e, semelhantes a jogar contra um oponente, físico e mental a preparação deve ser gradualmente otimizada.


Portanto, para voltar à participação plena após a cirurgia do LCA, o jogador de futebol deve fazer uma progressão bem-sucedida através da reabilitação descrita fases (conforme julgado pelo fisioterapeuta esportivo) Yo-Yo e Resultados do teste RSSA

aspecto chave para a reabilitação bem-sucedida de um jogador de futebol profissional é uma abordagem um-para-um (fisioterapeuta esportivo para atleta). Isso permite o monitoramento diário do status do joelho e progresso, e também permite uma melhor adaptação da intensidade e conteúdo do programa de reabilitação. Perto cooperação entre o atleta, fisioterapeuta, cirurgião, treinador esportivo e o treinador é outro fator chave.

A reabilitação pode ser arbitrariamente dividida em 4 fases: (1) proteção e deambulação controlada, (2) controlada treinamento, (3) treinamento intensivo, e (4) voltar ao jogo.O período de tempo para cada fase varia dependendo da cirurgia procedimento e resposta individual para tratamento.


A progressão é orientada por critérios através da fase de reabilitação de retorno ao esporte após Reconstrução do LCA. Deve-se avaliar a força, estabilidade, equilíbrio, simetria dos membros, potência, agilidade, técnica e resistência para a volta do atleta de volta aos esportes.


Fase 1


Esta fase, com foco na recuperação do movimento e deambulação e controle do inchaço imediatamente após a cirurgia, não será discutido.

Fase 2

Esta fase inclui o treinamento neuromuscular específico do futebol. Inicialmente, o foco é na estabilização do joelho (e membros inferiores) em posições de suporte de peso, começando com estático, depois dinâmico e, eventualmente, exercícios reativos. Atenção particular é dado ao varo / valgo e rotacional controle do joelho reparado cirurgicamente e membros inferiores, enfatizando o alinhamento adequado dos membros inferiores (evitando colapso do joelho medialmente) pélvis e estabilização do tronco. Treinamento em superfícies instáveis são particularmente úteis para aumentam a ativação neuromuscular e controle (FIGURA 1).

 

A estabilização rotacional pode ser treinada em uma simples rotação superfície instável.
De acordo com os princípios de aprendizagem motora (prática bloqueada / aleatória), 46 é importante fazer exercícios em diferentes condições ambientais (por exemplo, no ginásio, salão interno e no campo) e com calçados diferentes (por exemplo, sem sapatos, tênis e chuteiras). A bola de futebol deve ser usada, tanto quanto possível, como uma ferramenta para melhorar o reativo estratégias de estabilização (FIGURA 2).

Com um jogador de campo, os passes básicos (pés) são simulado, enquanto recepções básicas de recepção (mãos) são usadas com um goleiro.

O atleta está autorizado a pular / fazer malabarismos com o bola, e também para executar passes simples (usando os lados interno e externo do o pé) com a perna operada. Às vezes, o atleta pode combinar treinamento com atividades menos focadas (FIGURA 3).

Incorporando a bola de futebol e equipamentos específicos para futebol (calçados) na fase 2 não é apenas importante para melhorar neuromuscular específico do futebol estratégias de estabilização, mas também para promover uma atitude psicológica positiva em reabilitação.

Mais tarde, na fase 2, o objetivo é controlar a acelaração ,desaceleração, lateral, diagonal, e deslocamentos rotacionais do corpo, enquanto com foco na estabilização do joelho. Trabalhando contra resistência elástica é considerada uma ferramenta poderosa para treinar neuromusculares controle, já que o joelho, a extremidade inferior, a pelve e a parte superior do corpo precisam ser controlados com base na direção da resistência. Primeiro, o foco está na estabilização adequada em velocidades mais lentas (lado a lado, sem pular), depois nas velocidades e na dinâmica os movimentos são aumentados gradualmente. Exercícios básicos, como estocadas (frontal, lateral ou diagonal), realizados com e sem rotações de tronco, são úteis em promovendo a estabilização multiplanar de o joelho reparado cirurgicamente. Algumas formas simples de exercícios de rapidez também estão incluídos nesta fase. Por exemplo, o atleta fica parado, então, no sinal de início, executa corrida suave sobre alguns metros antes de parar e se estabilizar no joelho operado, em seguida, chuta o bola com a perna não operada. Isso pode ser realizado primeiro no ginásio e depois em campo para melhor estimular o processo de aprendizagem motorizada. As técnicas pliométricas básicas (aterrissagem e estabilização adequadas) são progrediu de perna dupla para perna única atividades (salto horizontal e vertical), enfatizando qualidade versus quantidade de
movimento. Cabecear a bola também é praticado, com decolagem e aterrissagem adequadas técnica (s). Atividades na piscina são uma forma popular de treinamento adicional para jogadores de futebol em esta fase controlada. Usando as propriedades da água, o atleta pode se exercitar equilíbrio e coordenação, além de realizando exercícios de corrida (eventualmente com um colete molhado), com carga mínima em o joelho operado. O atleta está pronto para passar para a fase 3.


Fase 3


Exercícios específicos do futebol mais complexos e desafiadores caracterizam a fase 3. Exercícios específicos de futebol são realizados de forma progressiva “clássica” (3 peças com 4 níveis cada) para correr e treinos de futebol. Partes / níveis específicos podem ser adicionados ou removidos conforme o jogador avança. Não há prazos definidos para complete cada parte em um determinado nível, mas realizar cada ponto (a, b, c, etc) do progressão para um nível na mesma frequência por 3 dias é recomendada antes passando para o próximo nível, seja distância, tempo, repetições ou intensidade. Isso permite uma progressão gradual de cada parte e, portanto, garante a função correta e que nenhuma reação adversa do joelho é anotado antes de passar para o próximo nível.
Programas de reabilitação têm sido demonstrou falhar devido a um rápido aumento na carga de exercício, seja de velocidade ou duração, ou a adição de diferentes exercícios que colocam uma maior demanda no joelho e enxerto. Broca Star Run Esta broca pode ser adaptada para treinamento específico de corrida e futebol. Pode incorporar todos os aspectos do futebol, incluindo brocas para frente, para trás ou multidirecionais e brocas explosivas e reativas com corte. O esboço da broca é simples (FIGURA 4).

As distâncias pode ser aumentado ou diminuído, mas o jogador posição tende a ditar o tamanho do quadrado e a intensidade com que o jogador está funcionando.
Pesquisa do jogo análises 49 mostraram que os sprints (corrida/”tiros”) têm entre 10 e 25 m de comprimento e 3 e 5 segundos de duração. A energia sistemas em uso também são importantes consideração durante essas fases de reabilitação. Jogadores de futebol precisam treinar ambos os sistemas anaeróbio e aeróbio, já que distâncias de até 10 km (defensores centrais) ou 12 km (meio-campistas) são cobertos por jogadores profissionais de alto nível em um partida.
Exercícios combinados ,atividades diferentes, como como pés rápidos, corridas curtas, cortes e acelerando, e as rotações do corpo podem ser treinado em uma sequência rápida em uma distância predefinida (por exemplo, 20 m). Incorporando várias habilidades em uma sequência rápida provou ser um específico eficaz rapidez e controle dinâmico do corpo método de treinamento para jogadores de futebol após cirurgia de joelho.
Situações de contato
Um aspecto dos últimos exercícios específicos do esporte é o contato, que é um elemento importante do jogo de futebol. Embora as rupturas LCA tendam a ocorrer mais frequentemente sem contato, ocorrendo de contatos não pode ser ignorado. Analisando dados da série italiana uma Liga, determinou que o contato gerou lesões com mais frequência durante jogos competitivos, enquanto as lesões sem contato ocorreram com mais frequência durante o treinamento e jogos não oficiais. Comparando uma série de esportes diferentes (basquete, futebol e lacrosse) sugeriu que o nível de contato permitido em esportes de pivô pode ser um fator na determinar o risco de lesão no LCA específico do esporte. Frequentemente, o nível de contato do esporte é esquecido no programa de reabilitação e deixado para os jogadores gerenciarem eles gradualmente voltam ao treinamento. Apesar sempre há risco com o contato, sugerimos que pode ser melhor incluir este aspecto do jogo em um ambiente controlado de reabilitação, em vez de deixe isso para o ambiente imprevisível de uma sessão de treinamento. Se o joelho do jogador é capaz de suportar gradualmente as forças de valgo / varo com e sem rotação, eles devem ser capazes de lidar com a carga / forças graduais de contato. Controlando as forças de desaceleração de um contato são vital, pois demonstrou reduzir o incidência de ruptura do LCA. O treinamemto repetitivo de técnicas de pouso adequadas permitiu que os atletas desenvolvessem conhecimentos respostas que podem ajudar a minimizar ou prevenir lesões quando são colocados no jogo ou situações de prática.
O contato pode ser controlado com bloco tackles (FIGURA 5) e chute com uma perna de objetos que se movem (FIGURA 6), eventualmente progredindo para a carga corporal real, seja no solo ou no ar (FIGURA 7).

Situações de combate


O equipamento deslizante é outro tipo de contato que deve ser abordado, pois é uma função importante do joelho no lado defensivo dos jogos. Progressões graduais de pouso no chão e chutando uma bola pode ser incluído primeiro sem outra pessoa, e, eventualmente, com um terapeuta perguntando o paciente deslize e chute a bola para longe dos pés do terapeuta. Conjuntos e repetições podem ser adicionados gradualmente, com velocidade apenas sendo adicionado quando o paciente está começando para participar do treinamento do grupo. É vital, no entanto, que antes de adicionar esses exercícios de estágio final, todos os aspectos do salto com uma perna e treinamento de rotação foram concluídos. O a superfície da grama também deve ser inspecionada antes para realizar esses tipos de exercícios, como condições externas, como um molhado escorregadio superfície, pode colocar o atleta em maior risco.

Fase 4:


• Critérios para entrar nesta fase
Retorno para a pratica de futebol reduzida:
De 16 – 24 semanas

  • Sem dor/ edema
  • ADM completa
  • Ótimo controle neuromuscular
  • Força do quadríceps e isquiostibiais > 85% do membro não envolvido
    • Objetivos desta fase:
    Trazer o jogador de volta para o treino sem restrições, com toda posse desse jogador de habilidades e condicionamento
    • Treino funcional e treino adicional:
  • Estabilidade e força do CORE
  • Treino de força com maquinas, focando visa o defict de força ainda no músculo que for necessário
  • Flexibilidade,
    Retorno para a pratica do futebol completa
  • Sem dor e edema
  • ADM completa
  • Ótimo controle neuromuscular
  • Força do quadríceps e isquiostibiais > 95% do membro não envolvido
  • Índice de salto (Hop test) > 90% do membro não envolvido
  • Resultados satisfatórios dos testes Yo-Yo e RSSA
  • Preparação final do que o jogador precisa para competir
  • Continuar com treino adicional do gesto esportivo do futebol pelo aquecimento especifico do (11+)

Referências Bibliográficas:

  • https://www.efdeportes.com/efd155/teste-de-sprints-repetidos-em-jogadores-de-futebol.htm
    file:///C:/Users/Usuario/Downloads/137-547-1-PB.pdf
  • MARIO BIZZINI, PT, PhD1 • DAVE HANCOCK, MSc, MCSP, BHSc, HPC2 • FRANCO IMPELLIZZERI, PhD3
    Suggestions From the Field for Return to Sports Participation Following Anterior Cruciate Ligament Reconstruction: Soccer 306  |  april 2012  |  volume 42  |  number 4  |  journal of orthopaedic & sports physical therapy

Qual o melhor tratamento para tendinite?

A tendinite é caracterizada como a inflamação ou irritação de um tendão (parte final do músculo, como uma corda fibrosa que faz a fixação dos músculos aos ossos). Eles servem para transmitir a força de contração muscular necessária para mover um osso.

Outra característica da tendinite é o fato de se tornar crônica ou de aparecer em diferentes momentos da vida. É uma crença comum entre os pacientes com tendinite que eles “sempre terão” um novo quadro em algum momento. Crença essa que cabe aos profissionais da saúde erradicar, afinal tendinite em tratamento e a pessoa pode nunca mais apresentar um novo sintoma, quando bem direcionado o tratamento e seguidas às orientações pós-alta.

As tendinites também são classificadas de acordo com a região do tendão que acometem:

  1. Entesite – tendinite de inserção
  2. Tenossinovite – inflamação da bainha sinovial tendinea
  3. Peritendinite – inflamação da junção músculo-tendínea
  4. Tendinite Ossificante – cronificação da inflamação com depósito de cristal de hidroxiapatita.

O mecanismo desencadeante mais comum é a sobrecarga, quando há repetição de movimentos sem que a estrutura tenha tempo para se recuperar, mas também pode ocorrer decorrente de traumas.

Um exemplo comum de mecanismo causador de tendinite é o aumento excessivo do volume de treino de corrida, por exemplo. O corredor passa a realizar mais repetições e também a receber mais impacto, o que resulta em sobrecarga dos tendões, inflamação e dor.

A execução errada do gesto esportivo ou de trabalho, também pode influenciar no aparecimento das tendinites, assim como o próprio processo de envelhecimento. O tendão sofre alterações estruturais no decorrer da vida, o que não significa que todos nós teremos tendinites. Pelo contrário. Os estudos mostram que é comum pessoas assintomáticas apresentarem alteração no exame de imagem (ressonância magnética), mas não relatarem nenhum sintoma. E, essa é outra crença que devemos quebrar nos pacientes, que acreditam que alteração no exame de imagem será sinônimo de dor.

Em relação ao tratamento há diversas técnicas que podem ser aplicadas. Mas, qual o melhor tratamento? Existe?

O melhor tratamento para tendinite é aquele que atua na causa!

O que isso significa? Não existe tratamento adequado sem uma avaliação completa que identifique todos os fatores que contribuíram para o surgimento da lesão. Essa investigação permitirá que a causa seja identificada e tratada. E, os estudos nos mostram também que o padrão ouro de tratamento é baseado em exercícios. Ou seja, terapias passivas auxiliam, mas não são suficientes para tratar por completo a queixa do paciente. Assim como anti-inflamatórios, que podem diminuir a dor, mas não garantem a ausência de sintomas em longo prazo.

O exercício tem como principal objetivo devolver para o tendão sua capacidade de suportar carga. Além disso, pode ser necessário adaptar o gesto do paciente e fazer o retorno gradual à atividade que causou os sintomas.

Por isso a fisioterapia é essencial para o tratamento das tendinites. Em caso de sintomas, procure o fisioterapeuta o quanto antes, pois além da melhora do quadro atual será possível prevenir que a queixa ocorra novamente no futuro.

Referências:

Quais exercícios evitar no retorno a academia após tratamento de coluna?

Qualquer exercício executado de maneira incorreta pode causar danos nas articulações, porém esta lista que citarei hoje são de exercícios que exercem compressão nos discos intervetebrais e ativam bastante os músculos da coluna lombar, podendo haver uma reagudização do quadro clinico ;

Os exercícios em geral transmitem carga em forma de força para a coluna, isso é normal, e até saudável em doses adequadas e controladas, pois a carga proporciona aumento da massa óssea e muscular, ou seja, proporciona maior consolidação das articulações da coluna, prevenindo de problemas futuros.

Conceito de carga axial: vai existir uma força axial sobre sua coluna por meio da ação gravitacional vertical

  • Situação 01:em pé e estático (vai existir uma força axial sobre sua coluna por meio da ação gravitacional vertical);
  • Situação 02:está correndo (vai existir uma força axial nos dois sentidos verticais da coluna, um por meio do efeito gravitacional e outra no sentido oposto devido ao impacto dos pés contra o solo  durante a corrida);
  •   Situação 03: está aterrissando de um salto (novamente, vai existir dois vetores axiais na coluna, um por meio do efeito gravitacional e outra no sentido oposto devido ao impacto dos pés contra o solo).
  • Leg press 45º:

 

– Essa descida em excesso ocorre quando, durante a execução do Leg, movemos os joelhos até o peito.

– Com isso, a conexão de músculos, ligamentos e tendões causa uma automática reação em cadeia.

– Reação esta que começa a afetar a pélvis e a coluna vertebral.

– Desta forma, fica impossível a pessoa que está treinando manter uma posição neutra, mesmo que ela queira, e sua lombar acaba desencostando-se do apoio.

– O resultado disto é uma Pressão Compressiva nas Vertebras Lombares, seguidas de dores.

  • Agachamento com barra nas costas:

  • Faz compressão axial da coluna: a carga, seguindo a direção da gravidade, acaba comprimindo os discos intervertebrais.
  • Para proteger a coluna acaba fazendo compensações ,jogar o quadril muito para frente ou para trás, podendo haver uma reagudização da dor.
  • A carga vertical é um dos problemas que precisa ser evitado, por grande parte das pessoas que possuem hérnia de disco.
  • O paciente com hérnia de disco pode agachar, mas sem carga externa.
  • Stiff:

 

  • O movimento de flexão do tronco, faz com que ocorra uma compressão discal muito alta. Este exercício exige muito da musculatura lombar, e se houver alguma tensão muscular na região, ela tende a aumentar.
  • Coloca a coluna em uma relação de pressão vertical, devido a gravidade, ele pode pressionar ainda mais a protrusão discal.
  • Por isso, este é um exercício proibido para quem tem hérnia de disco. Até mesmo pessoas com casos mais leves, devem evitá-lo.
  • Glúteo 4 apoios:

  • Pouco ativa a musculatura do glúteo, e quando realiza a extensão do quadril a tendência é jogar a coluna para frente, sobrecarregando a coluna, utilizando os músculos paravertebrais e quadrado lombar para estabilizar o movimento.
  • Levantamento terra e remada curvada:

 

  • Exercícios diferentes que acabam fazendo a mesma postura, que realiza a flexão de tronco ,estabilização do quadril com flexão do joelho, quando coloca-se uma carga irá ter um torque muito grande na coluna, gerando uma compressão, porque você está segurando um peso e a coluna lombar vai estar estabilizando o movimento, quando fizer a contração do tronco e do quadril ocorre uma contração muito forte , e então se a musculatura estiver tensa ou uma lesão no disco provocando dor;
  • Exercícios de alto impacto:

  • Sem o amortecimento satisfatório, vai tensionar diretamente a sua coluna; novamente, vai existir dois vetores axiais na coluna, um por meio do efeito gravitacional e outra no sentido oposto devido ao impacto dos pés contra o solo.

 

  • Exercícios aeróbicos de longa duração:

  • O exercício repetitivo durante muito tempo, vai ocorrer uma ativação dos músculos da coluna vertebral de uma forma mais prolongada. Chega uma hora que a tensão vai ficar muito alta e se você tiver alguma lesão ou tensão muscular irá aumentar;
  •  Abdominais com grande amplitude:

 

  • Determinados exercícios abdominais, acabam gerando uma pressão mais acentuada nos discos intervertebrais.
  • O abdominal tradicional  deve ser feito ,com uma amplitude menor, sem retirar a região lombar do chão e evitando uma flexão de coluna muito acentuada.
  • Hiperextensão lombar no banco:

  • Este exercício coloca a coluna em uma posição mais vulnerável. Somada novamente a carga vertical, teremos uma instabilidade que não é indicada para quem possui hérnia de disco. Por isso, este exercício deve ser evitado por pessoas com hérnia de disco.

Dependendo do caso ,somente com o acompanhamento de um profissional de educação física , depois de um processo continuo e progressivo de adaptação, estes exercícios podem ser realizados.

Os exercícios de musculação são efetivos para o tratamento da hérnia de disco e benéficos quando se fala em retorno natural ao cotidiano da vida, incluindo o trabalho. Devido ao treinamento terapêutico com pesos, o paciente necessita de pouco repouso, adquirindo maior qualidade de vida.

Não existe exercício certo ou errado, existe o exercício adequado.

Referencias bibliográficas:

  • Hall, SJ (2016). Biomecânica Básica. 7a. edição. Guanabara Koogan; Rio de Janeiro.

5 Exercícios para condromalácia

5 Exercícios para condromalácia

Fortalecimento muscular para pessoas com condromalácia patelar:

Geralmente o tratamento para condromalácia é conservador e não reverterá o quadro de lesão, mas ocorrerão melhoras na função do joelho e diminuição da dor. O joelho tem a função de absorver e direcionar força ao membro inferior e, por isso, o tratamento precisa ser funcional. Primeiramente são realizados programas de fisioterapia convencional (crioterapia, etc.), eficientes na fase de edema e muita dor. O passo seguinte é a melhora da função do joelho, que pode ser alcançada através de exercícios da fisioterapia e, logo depois, o fortalecimento muscular. O grande problema é a dificuldade que as pessoas têm em manter a atividade física ao longo da vida, podendo, então, voltar a apresentar os sintomas.

Um dos objetivos para melhorar os sintomas de dor é a diminuição da força de contato entre a patela e o fêmur, que varia entre os exercícios de cadeia cinética aberta e fechada. Torna-se, assim, necessário o conhecimento desta variação para o tratamento ser eficiente. A cadeia cinética aberta é caracterizada por exercícios com objetivo de trabalhar um determinado músculo com o segmento distal livre. O exercício de cadeia cinética fechada existe quando o segmento distal está fixo, como levantar de uma cadeira, subir e descer escadas que, por sua vez, torna-se mais funcional para as pessoas.

Quando nós vamos fazer a prescrição de exercícios é muito importante ter em mente a qualidade da execução do movimento e não só o ângulo de reação articular, temos de observar como aquele paciente está fazendo a contração.

A prescrição de exercícios é muito individualizada e não da para fazer um vídeo ou uma cartilha que a gente garanta que a pessoa vá conseguir fazer aquele exercício e retornar para o esporte.

A prescrição de exercícios vai envolver vários fatores:

– Biotipo

– Idade

– De acordo com o grau de inibição muscular, quanto maior o grau de inibição iniciamos com exercícios excêntricos e depois para exercícios concêntricos e depois entra com os exercícios avançados,

-Distúrbio biomecânico:

Valgo dinâmico ocorre uma dessincronização da musculatura do quadril e do quadríceps, o joelho é jogado para dentro o fêmur roda para dentro e a patela faz um atrito excessivo, levando a uma hiperpressão na cartilagem.

Angulação de proteção:

É possível realizar o fortalecimento muscular sem agressão articular no joelho, pois existem ângulos que trabalham a articulação sem gerar mais lesão.

Cadeia Cinética Aberta:

Ocorre mais pressão com o joelho esticado, quanto maior a extensão do joelho, maior o vetor de reação articular  na cadeira extensora ,de 90º a 45º nós conseguimos fortalecer sem fazer hiperpressão, quanto maior a extensão maior o vetor de  reação articular, maior o risco de ter lesão cartilaginosa.

Cadeia Cinética Fechada:

Ocorre mais pressão com o joelho flexionado, principalmente se tiver uma distancia muito grande do centro de gravidade, maior o atrito da cartilagem contra o fêmur. Quanto maior o ângulo de flexão do joelho ,maior a reação do vetor articular.

Nesse tipo de exercício ocorre co-contração dos ísquios tibiais. A partir do ângulo de 60 graus, a co-contração faz com que a tíbia se movimente posteriormente e rode para a parte lateral, aumentando a pressão na patela. Os exercícios de cadeia cinética fechada, para quem tem este tipo de lesão, devem ser feitos até próximo de 45º graus, para evitar as alterações citadas.

Exercícios

 

  • Cadeira Extensora:

Sentado com toda a parte do fêmur apoiada, a resistência está na parte distal da tíbia e não no dorso do pé, ativando o tibial anterior. O movimento não deve gerar dor nos joelhos, iniciar com uma amplitude menor dos joelhos.

 

  • Ponte

Alinhar os joelhos com os pés, para fortalecimento dos músculos extensores do quadril e da coluna e Core.

  • Concha:

Fortalece o glúteo médio e os rotadores laterais (3×15) 3 séries é um número que promove um bom catabolismo muscular, ocorrendo ganho muscular.

 

  • Agachamento:

Pés alinhados com os ombros, as curvaturas fisiológicas devem ser preservadas durante o movimento, o joelho não avança a linha do pé, a maior parte da pressão está sobre os calcanhares, se perder a curvatura lombar ocorrera retro ou anteversão da pelve , para que a coluna não seja agredida, a coluna recebe maior carga ela tem maior poder para suportar essa carga no eixo axial quando ela esta com as curvas preservadas. O agachamento é um dos exercícios em cadeia cinética fechada mais indicado por ser seguro e efetivo através de uma co-contração dos músculos quadríceps e ísquiotibiais, dando maior estabilidade ao joelho.

  • Elevação da perna reta lateral:

Fortalecimento muscular do glúteo médio, que auxilia na correção do valgo dinâmico.

 

Lembrando sempre que o importante é respeitar o que o indivíduo sente e seus limites físicos, sobretudo em relação à dor. Nunca forçar o movimento se houver dor e progredir a graduação dos exercícios baseando-se na exposição gradativa para fortalecimento muscular e otimização do controle motor dentro da fisioterapia.

É fundamental a comunicação do médico, fisioterapeuta e educador físico.

Não reproduza estes exercícios sozinhos, só irá realizar esses exercícios após uma avaliação médica, fisioterapêutica e após a alta com o acompanhamento do educador fisico.

Não existe o exercício certo ou errado, existe o adequado.

Referencias Bibligráficas:

  • Knee biomechanics of the dynamic squat exercise RAFAEL F. ESCAMILL ,Michael W. Krzyzewski Human Performance Laboratory, Division of Orthopaedic Surgery, Duke University Medical Center, Durham, NC 27710;
  • The Influence of Abnormal Hip Mechanics on Knee Injury: A Biomechanical Perspective ChRISTOPhER M. POWERS, PT, PhD1 february 2010 | volume 40 | number 2 | journal of orthopaedic & sports physical therapy.

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“5 exercicios para condromalácia”

Lesão muscular

As lesões musculares são a causa mais frequente de incapacidade física na prática esportiva. Estima-se que 30 a 50% de todas as lesões associadas ao esporte são causadas por lesões de tecidos moles.

A contusão muscular (figura 1) ocorre quando um músculo é submetido à uma força súbita  de compressão como um golpe direto, por exemplo. Já nos estiramentos, o músculo é submetido a uma tração excessiva levando à sobrecarga das miofibras e, conseqüentemente, a sua ruptura perto da junção miotendínea.

Classificação

A atual classificação das lesões musculares separa as lesões entre leve, moderada e grave a partir dos aspectos clínicos revelados.

Estiramentos e contusões leves (grau I):

  • Representam uma lesão de apenas algumas fibras musculares com pequeno edema e desconforto;
  • Nenhuma ou mínima perda de força e restrição de movimentos;
  • Não é possível palpar-se qualquer defeito muscular durante a contração muscular;
  • Apesar de a dor não causar incapacidade funcional significativa, a manutenção do atleta em atividade não é recomendada devido ao grande risco de aumentar a extensão da lesão;

Estiramentos e contusões moderadas (grau II):

  • Provocam um dano maior ao músculo com evidente perda de função (habilidade para contrair);
  • É possível palpar-se um pequeno defeito muscular, ou gap, no local da lesão;
  • Ocorre a formação de um discreto hematoma local com eventual ecmose dentro de dois a três dias;
  • A evolução para a cicatrização costuma durar de duas a três semanas e, ao redor de um mês, o paciente pode retornar à atividade física de forma lenta e cuidadosa.

Estiramento ou contusão grave (grau III):

  • Uma lesão estendendo-se por toda a sessão transversa do músculo e resultando em virtualmente completa perda de função muscular e dor intensa;
  • A falha na estrutura muscular é evidente;
  • Equimose costuma ser extensa, situando-se muitas vezes distante ao local da ruptura;
  • O tempo de cicatrização desta lesão varia de quatro a seis semanas.
  • Este tipo de lesão necessita de reabilitação intensa e por períodos longos de até três a quatro meses;
  • O paciente pode permanecer com algum grau de dor por meses após a ocorrência e tratamento da lesão.

Tratamento fisioterapêutico

A mobilização precoce induz a um aumento da vascularização local na área da lesão, melhor regeneração das fibras musculares e melhor paralelismo entre a orientação das miofibrilas regeneradas em comparação à restrição do movimento. Contudo, re-rupturas no local original do trauma são comuns se a mobilização ativa iniciar-se imediatamente após a lesão.

Um curto período de imobilização com enfaixamento adesivo firme ou similar é recomendado. Este período de repouso permite que o tecido cicatricial conecte novamente à falha muscular.

O paciente deve utilizar um par de muletas para as lesões musculares mais graves dos membros inferiores, principalmente nos três a sete dias iniciais.

Fase aguda

O tratamento imediato para a lesão do músculo esquelético ou qualquer tecido de partes moles é conhecido como princípio PRICE (Proteção, Repouso, Gelo ou Ice, Compressão e Elevação), visto que as cinco medidas clamam por minimizar o sangramento do sítio da lesão.

Colocando-se o membro lesionado em repouso logo após o trauma, previne-se uma retração muscular tardia ou formação de um gap muscular maior por se reduzir o tamanho do hematoma e, subsequentemente, o tamanho do tecido conectivo cicatricial. Com relação ao uso do gelo, mostrou-se que o uso precoce de crioterapia está associado a um hematoma significativamente menor no gap das fibras musculares rompidas, menor inflamação e regeneração acelerada.

É recomendada a combinação do uso de gelo e compressão por turnos de 15 a 20 minutos, repetidos entre intervalos de 30 a 60 minutos, visto que este tipo de protocolo resulta em 3º a 7ºC de decaimento da temperatura intramuscular e a 50% de redução do fluxo sanguíneo intramuscular.

Finalmente, a elevação do membro acima do nível do coração resulta na diminuição da pressão hidrostática, reduzindo o acúmulo de líquido no espaço intersticial.

 

Tratamento pós-fase aguda

Fortalecimento isométrico:

  • Contração muscular em que o comprimento do músculo se mantém constante e a tensão muda;
  • Pode ser iniciado sem o uso de pesos e posteriormente com o acréscimo deles;
  • Especial atenção deve ser tomada para garantir que todos os exercícios isométricos sejam realizados sem dor.

Fortalecimento isotônico:

  • Contração muscular em que o tamanho do músculo muda e a tensão se mantém;
  • Pode ser iniciado quando o treino isométrico for realizado sem dor com cargas resistidas.

O exercício isocinético:

  • Com carga mínima pode ser iniciado uma vez que os dois exercícios anteriores sejam realizados sem dor.

A aplicação local de calor ou “terapia de contraste” (quente e frio):

  • Acompanhado de cuidadoso alongamento passivo e ativo do músculo afetado. Ressalta-se que qualquer atividade de reabilitação deve ser iniciada com o aquecimento adequado do músculo lesionado.
  • Outra razão para o alongamento é distender o tecido cicatricial maduro durante a fase em que ele ainda é plástico. Alongamentos da cicatriz sem dor podem ser adquiridos por estiramentos graduais, começando com turnos de 10 a 15 segundos e, então, progredindo para períodos de até um minuto.
  • Contudo, se os sintomas causados pela lesão não melhorarem entre três e cinco dias após o trauma, deve-se considerar a possibilidade da existência de um hematoma intramuscular ou um tecido lesionado extenso que necessitará de atenção especial. A punção ou aspiração do hematoma pode ser necessária.

Ultrassom

O ultrassom terapêutico é difusamente recomendado e utilizado no tratamento da lesão muscular. O fato de o ultrassom produzir micromassagens pelas ondas de alta frequência, funciona para o alívio da dor.

O retorno ao esporte

  •  O fato dos sintomas melhorarem não é, por si só, um indicativo de que o paciente está apto a retornar ao esporte;
  • Ao analisarmos a biologia da cicatrização da lesão, sabemos que o alívio dos sintomas da-se logo nas primeiras semanas e que, apesar de não se sentir nada no dia a dia, a lesão ainda encontra-se em cicatrização;
  •  Por isso, um retorno ao esporte não for bem planejado podemos ter a complicação mais temível da lesão muscular que é a recidiva. Quando ela corre, sabemos que a formação de tecido fibroso será cada vez maior, gerando perda de elasticidade aquele músculo e, consequentemente, aumentando cada vez mais o risco de uma nova lesão.

Por isso, o retorno ao esporte deve ser realizado de maneira individual e gradativa.

De forma geral os critérios de retorno ao esporte incluem:

  • Arco de movimento completo, sempre comparado ao contra lateral;
  • Força restabelecida em pelo -90% comparado ao outro membro;
  • Treinamento específico da modalidade sem dor.

Quando possível uma avaliação isocinética do membro deverá ser solicitada, pois o equilíbrio muscular, principalmente no membro dominante, está ligado a baixo índice de recidiva da lesão.

Finalmente, a transição retorno ao esporte deve ser feito por um profissional da educação física que preferencialmente esteja integrado à equipe de reabilitação. Este profissional aplicará os testes funcionais específicos do esporte que o paciente pratica e realizará a periodização do treinamento de retorno ao esporte gradual.

Referências Bibliográficas:

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“5 coisas que NÃO devemos fazer quando ocorrer uma lesão muscular”

 

 

 

 

 

Pilates é opção de prevenção para bailarinos

Pilates é opção de prevenção para bailarinos

O Pilates é uma técnica dinâmica, completa física e mentalmente, que vem melhorar a consciência corporal e a postura por meio dos trabalhos de força, alongamento, flexibilidade e equilíbrio. É um treinamento com exercícios sem impacto articular e, com isso, reduz-se o risco de lesões. A maioria dos exercícios acontece em decúbito dorsal, o que permite a recuperação, principalmente, dos tecidos da região sacrolombar. O movimento realizado consciente e indolor só é possível quando os princípios criados por Joseph são respeitados e executados com fidelidade. São eles a concentração, o controle, a fluidez, a precisão, o powerhouse e a respiração.

Nos exercícios do balé existe a necessidade do desenvolvimento de algumas habilidades físicas, tais como força, flexibilidade, coordenação motora, equilíbrio, velocidade, resistência e grande amplitude articular para um bom desempenho na modalidade e execução dos exercícios.

A ativação dos músculos abdominais é de considerável importância para garantir a manutenção da estabilidade postural durante o equilíbrio. Enquanto o método Pilates utiliza exercícios que fortalecem a musculatura estabilizadora do tronco, o balé utiliza da repetição dos movimentos coreográficos, não sendo suficiente para fortalecem a musculatura específica. O fortalecimento do centro de força, chamado de powerhouse no Pilates, auxilia no recrutamento dos músculos estabilizadores do tronco, melhorando assim o controle neuromuscular necessário para um bom controle postural. Um dos objetivos do método é realizar exercícios que fortaleçam os músculos estabilizadores a coluna e do quadril, garantindo assim a estabilidade do tronco durante a execução de movimentos.

Além dos erros de treinamento, outra causa de lesões é a repetição contínua mesmo após a fadiga. Quando a prática se torna excessiva, em busca de um desempenho perfeito, acaba por gerar lesões e muitas vezes as exigências da performance vão além dos limites anatômicos.

Os exercícios executados com controle físico e mental favorecem a capacidade cognitiva e muscular exigidos durante a dança. Um alto índice de lesões típicas decorrentes do treinamento do balé já se encontra em literatura. Vide texto do blog: ( https://highperformancefisio.com.br/lesoes-no-ballet/ ).

A prática do método PILATES traz benefícios a nível cinesiológico aos bailarinos, num momento em que refina a percepção do movimento e aperfeiçoa a execução dos gestos específicos por meio do alívio de tensões musculares desnecessárias. A melhora no desempenho técnico e de capacidades expressivas também é alcançada com a prática do PILATES pelo trabalho de consciência e percepção corporal, além de maximizar o ganho de fluidez e concentração nos movimentos. O método também torna os bailarinos mais eficientes a nível fisiológico, pela grande conexão entre os princípios do PILATES e os elementos fundamentais do ballet.

O Pilates tem alcançado grande visibilidade e utilização entre a comunidade artística, principalmente da dança.

Romana Kryzanowska foi 25º bailarina do estúdio de Joseph após uma séria lesão de tornozelo durante sua aula de balé e ele garantiu que a reabilitaria, tendo em vista que, na época, não existia fisioterapia ou medicina esportiva. Após algumas sessões, o método não só a curou como trouxe maior base para sua evolução na dança. Foi escolhida pessoalmente por Joseph para dar continuidade ao seu trabalho e é hoje Master Teacher Trainer, dá aulas em Nova Iorque e ministra palestras nos Estados Unidos.

A aplicação do método Pilates sobre bailarinos já foi realizado diversas vezes e tem se mostrado muito eficiente para aperfeiçoamento destes profissionais. Estudos revelaram que as bailarinas que executam o pivot com maior eficiência conseguem manter o CP distribuído homogeneamente sobre o pé de apoio, alinhado com o centro do quadril, com um grande TR e alta velocidade nas. Este alinhamento reduz o momento de inércia do sistema, assim, é maior a probabilidade de sucesso nos giros.

Encontram-se estudos sobre postura em bailarinas, capacidade de salto em ginastas de elite, efeito sobre a velocidade em atletas, flexibilidade em atletas, resistência muscular, flexibilidade, equilíbrio e postura, melhora na força muscular, aumento da resistência muscular, flexibilidade, consciência corporal, controle muscular e postural, equilíbrio, redução de dor lombar, entre muitos outros. Observou-se que todos os benefícios citados são comprovados por estudos científicos. Existem poucas contraindicações e diversos benefícios no método Pilates quando aplicado corretamente e fiel aos princípios de seu criador.

Dançarinos de todos os níveis podem se beneficiar da prática de Pilates, progredindo do nível iniciante ao avançado. A prática regular garante toda a força do corpo, músculos e muita flexibilidade para melhorar sua habilidade na dança, bem como fortalecer o núcleo interno para o controle e prevenir lesões. Bailarinos de todas as idades que praticam Pilates se sentem melhor no seu desenvolvimento na dança, além de melhorar a sua saúde em geral.

A natureza fluida da prática de Pilates promove a economia de movimento, e pode ser facilmente incorporada a um regime no treinamento dos bailarinos com um conjunto de exercícios usando mente/corpo. Bailarinos que estão se recuperando de uma lesão podem incorporar Pilates em sua reabilitação devido ao baixo impacto sobre as articulações do corpo e dos músculos. Os músculos são reforçados por meio do movimento de resistência suave, quer utilizando a resistência natural do corpo sobre o colchonete, ou com a ajuda de máquinas especialmente projetadas.

Pode-se concluir que a prática do método Pilates traz benefícios e influencia positivamente na performance de bailarinas.O Pilates é um método que supre as necessidades de bailarinos por haver aspectos similares entre as duas atividades, como a postura e a busca da perfeita execução dos exercícios propostos. Como já referido anteriormente, as repetições dos movimentos coreográficos não preparam suficientemente o bailarino e o Pilates pode ser uma opção interessante para fortalecer e garantir a melhora na performance.

 

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Segue abaixo o vídeo de alguns exercícios do pilates para prevenção de lesões em bailarinos:

 

Referencias Bibliográficas: